HH Magazine
Poesia

Assombro

 

Um pesado silêncio 

Atravessa o vazio do meu peito 

Que arde sem saber o porquê 

Ou talvez finjo não saber 

 

Vazio como uma casa abandonada 

Portas e janelas escancaradas 

Escombros de pensamentos 

Poeiras de angústias ancoradas 

 

Algo aconteceu aqui dentro 

O meu peito foi o epicentro 

De um tremor, rumor, pavor 

De, talvez, não ter sido um bom exemplo 

 

Que eu seja sempre um auspicioso tempo 

E que do meu peito sopre sempre bons ventos 

E bonitos ensinamentos 

Que eu semeie apenas bons sentimentos 

 

Sempre, em qualquer lugar. 

 

 

 


Créditos na imagem: Divulgação. Casa abandonada em Farroupilha.

 

 

 

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