Embarco em mim e
Navego pelos rios da vida.
Entre tempestades e bonanças,
Sigo firme nas minhas andanças.
Comigo apenas e ninguém mais.
Parando de cais em cais,
Aportando em corações,
Carregando saudades e
Desconhecidas aspirações.
Vou seguindo o fluxo das águas,
Rumo ao misterioso oceano
Onde inevitavelmente todos
Os rios desaguarão.
Assim vou eu,
Sendo vários.
Um pouco de cada cais,
De cada coração onde aportei.
Assim vou eu,
Sendo apenas um.
Senhor de mim,
Como deve ser.
Assim vou eu,
Um tanto insano.
O que talvez seja comum,
Por viver num mundo
Tão leviano.
Créditos na imagem: Barco com borboletas – Salvador Dalí.
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