Superlua, quase
Supérflua,
Brilhando sobre a horda brasílica
Que relincha ao rocinante de Brasília,
Trotando, que destrói guajajaras e marielles.
E a lua, Superlua!…, quase
Supérflua,
Nas trevas que encobrem e impedem
Ver escombros no presente.
E nem o anjo torto pressente,
Ao luar da Superlua, quase
Supérflua,
Tantos fragmentos e cacos
De ecos do passado de chumbo recente
Obnubilados por nuvens de rancor e fel.
Mais além e logo ali,
A lua, a Superlua evém.
Créditos na imagem: Foto: Tony Winston/Agência Brasília.
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