o sangue está guardado
pra ela. quando me ignora
olho pros meus canos
nervosos – hibernação
de vulcão. tanto, que fumo-a.
memória é estado de vapor,
fumaça! só os pulmões servem
nessa joça de corpo – sem vocação
para flor – vou antes como promessa
de improviso cavalgar o anticógito.
o lugar errado é onde vivo
o erro. onde estou vive
o dia fantasma
a desenhar a silhueta
, mas o que o espírito quer
é o corpo caçado, o seu inimigo –
verbo para mim é relar sem onde.
Créditos na imagem: O abandono, ou Vertumnus e Pomona, ou Sakountala, 1905 (mármore).
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