A História da Historiografia Medieval é hoje, um vasto campo de estudos marcado por um rico debate teórico, com implicações, não apenas para os estudos medievais, mas para a disciplina histórica como um todo. Junto aos estudos empíricos sobre autores e obras de história escritas no período medieval, uma ampla reflexão sobre o próprio conceito de Idade Média, suas origens, operacionalidades e limites tem sido bastante intensa, levando inclusive a questionamentos sobre a marcada eurocentralidade que está no DNA da tradição dos estudos medievais.
Pensando nessas questões, a Revista História da Historiografia está lançando neste número atual o dossiê História da Historiografia Medieval: Novas Abordagens, organizado por quatro professores Luciano José Vianna (Universidade de Pernambuco/Campus Petrolina), Otávio Luiz Vieira Pinto (Universidade do Estado de Santa Catarina), Rodrigo Bragio Bonaldo (Univ Federal de Santa Catarina) e pelo Khodadad Rezakhani (Princeton).
O dossiê é composto por 7 artigos de grande qualidade que tratam das temáticas mais relevantes do campo, desde as formas de escrita da história, passando pelas formas de periodização histórica até questionamentos sobre o próprio conceito de Idade Média.
Hoje, convidamos os organizadores desse dossiê para conversar com a gente sobre os desafios atuais desse campo de estudos. Infelizmente, não pudemos contar com a presença do professor Rezakhani, pelo fato de ele não falar português, mas acreditamos que ele será representado nas discussões.
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Olá, obrigado pelo excelente Podcast.
Gostaria de fazer perguntas e também pedir uma recomendação de leitura.
Recentemente assisti um vídeo da palestra do professor Gunnar Heinsohn sobre “Catástrofe e Cronologia no primeiro milênio” (https://www.youtube.com/watch?v=nhh6GNhPknU) onde ele apresenta profundas críticas sobre a cronologia estabelecida.
Essa crítica é válida ou somente um excentricidade? Podemos confiar na cronologia medieval tal como a conhecemos? Há estudos recentes sobre a cronologia do período medieval? Vocês poderiam recomendar livros sobre o tema?
Grato, José Eduardo de Faria