Escrevi a palavra morte
No coração daquela estante.
Cruzei a ponte da vida e voltei,
À procura de água fresca para dar à minh’alma.
O sol está escuro hoje.
O dia será perverso amanhã.
As nuvens acalentaram meus olhos
E as mãos do meu amado tocaram as minhas,
Rompendo os limites da expressão e do espaço.
O peito chorou no pasto da mentira.
A aranha é uma demônia disfarçada.
Os beijos dele são o pão do céu
E as flores amarelas são filhas do sol.
O azul das coisas é o refúgio dos sonhos.
Chorei um oceano dessas coisas
Na porta da minha casa.
A Terra chora, você nem vê.
O luto da Terra é o luto de uma mãe.
A luz natural é a luz que traz vida
E a vida é miscelânea
Que se harmoniza no silêncio.
Créditos na imagem: Diego Rivera. The Painter’s Studio (1954).
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Isaías dos Anjos Borja (Xipu Puri)
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História da Historiografia: International
Journal of Theory and History of Historiography
ISSN: 1983-9928
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