No dia 07 de outubro, a Editora FGV lançou o livro Antigos, modernos e selvagens, do historiador francês François Hartog.

Antigos, modernos e selvagens tece paralelos entre figuras históricas canonizadas e noções da Antiguidade, que são apropriadas pelos Modernos e voltam à baila nos debates intelectuais da Modernidade, além de introduzir um novo ator histórico após a “descoberta” do Novo Mundo: o Selvagem.

A obra, influenciada pelo livro Tristes trópicos, do antropólogo francês Claude Levi-Strauss,  tem como principal objetivo analisar as aproximações, entremeios e distanciamentos entre os antigos, modernos e selvagens, buscando questionar estes três conceitos e seus usos nestas diferentes temporalidades.

Assim, Hartog produz um panorama histórico da Antiguidade até a segunda metade do século XX, buscando complexificar o debate canônico entre Antigos e Modernos, seus usos, apropriações, transformações e continuidades e contribuir para uma história cultural europeia, destacando os espaços lacunares acerca dos antigos, modernos e selvagens e as diferentes acepções que estes três conceitos assumiram ao longo da história.

 

Para mais informações e para adquirir o livro, acesse o site da Editora FGV.

 

 

Leia alguns artigos acerca do tema publicados na revista História da Historiografia:

Entre os antigos e modernos: a aprendizagem através da História em Thomas Hobbes. VOGT, Débora. (v. 3, n. 4, p. 279–292, 2010)

História dos modernos, vocação pelos antigos: sentidos do passado no alvorecer da modernidade. BENTIVOGLIO, Julio. (v. 3, n. 4, p. 320–326, 2010)

 

 

 

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