De Caxias para o topo do mundo
Bebendo marafo, devorando padê
A boca que tudo come, num desfile fecundo
Abriu caminhos num mar de dendê
Sete chaves, sete possibilidades
Destrancou porteiras e portas fechadas
Os donos da rua, potentes entidades
Reis e rainhas das encruzilhadas
Alegria, prazer, gargalhada
Que espanta a miséria feito festa
Sob a luz da lua de quem é afilhada
Girou Grande Rio nem um pouco modesta
Gingou o malandro pelos pés do passista
Cantou seus encantos na voz do folião
Tocou seus tambores pelas mãos do ritmista
Provou que o samba é muito mais: Religião!
E pulsante como a vida
Num cortejo transcendental
Diante da avenida embevecida
Firmou ponto para o rei do carnaval!
Crédito na imagem: Reprodução. Desfile da Grande Rio. Foto: Alexandre Durão/G1.
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Tadeu Goes
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História da Historiografia: International
Journal of Theory and History of Historiography
ISSN: 1983-9928
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