Uma viagem, um retorno temporal, um parêntese. O trânsito passageiro num país que, sendo meu berço, hoje se apresenta para mim imprevisível. É este um convite para percorrer as ruas, sentir os cheiros e escutar os sons e as falas da gente de uma Venezuela convulsa, inascível… e amada. O confronto entre a imaginação, o fantasmagórico e a experiência será a agulha que tece os relatos desta coluna que a minha vivência, a minha memória e, sobretudo, o meu ânimo irão construindo sem o rigor cronológico do diário.
Y que viva Changó!
Caracas, 04 de dezembro de 18: Eu estou com febre e com mal-estar corporal. São três dias sem fazer nada...
Apagão
Mariana, 10 de março de 2019: Ontem pela noite não consegui dormir bem. Liudmar, a namorada do Ángel, enviou-me uma...
Uma cerveja
Caracas, 03 de dezembro de 18: Nestes dias eu tenho saído muito pouco de casa. Tem sido difícil me adaptar...
Melancolia*
Caracas, 25 de janeiro de 19: Estou voltando de San Agustín do Sul, um dos bairros populares que mais gosto...
Livros no lixo
Manaus, 21 de novembro de 18, 22h43min: Acabo de me despedir da minha cunhada e do companheiro dela. Por inconveniências...
Entre-linhas
Caracas, 30 de novembro de 18, 10h30min: Hoje o dia nasceu ensolarado, com essa luz tão linda e tão particular...
Cartões
Caracas, 29/11/2018, 8:30 hs: Aquiles acaba de pegar carona para o colégio com a mãe do Luis, o seu melhor...
