A situação da crise em que vivemos – por definição uma situação crítica, que demanda uma tomada de decisão – deslocou para o centro do debate público uma série de questões que revolvem em torno das desigualdades e das estruturas violentas de controle social. Eventos como o assassinato de George Floyd ou a morte do menino Miguel, no Recife, incitaram uma resposta à altura por parte de sujeitos históricos que sofrem estruturalmente com esses sistemas de opressão, como o racismo contra o povo negro.
A resposta dada por esses sujeitos históricos, por sua vez, abriu novamente um momento decisório, dessa vez também para a parcela da sociedade que geralmente pode continuar se dando ao luxo de nunca ter que reagir ao racismo, seja por ignorância ou por uma falha ética.
O que há de especial nesse momento crítico para que essas demandas tenham assumido a centralidade que assumiram no debate público? De que maneira a Teoria da História, como subdisciplina e como campo do saber, tem respondido a essas demandas profundas por conceitualização e superação desses fenômenos sociais?
Neste episódio, a professora Thamara Rodrigues, editora executiva do nosso portal, entrevista o professor Marcello Assunção sobre a relação entre crise e racismo.
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Revista de Teoria da História v. 22 n. 2 (2019): Intelectualidades negras e a escrita da história
Série editorial RTH: Fronteiras epistemológicas – Chamada para publicação em livro (confira aqui as normas para publicação).
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Laboratório de Estudos em Teoria e História da Historiografia
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