O anjo é grave

agora.

começo a esperar a morte.*

como quem procura mostrar o silêncio aos olhos rotos da noite

que escurece as paredes da luz feita de pólvora.

galgo a estirpe da solidão nas linhas da terrível extensão da dor

em plena castração da casa. E no meio dos escombros colho palavras de estacas

para com elas disseminar lâmpadas do ajustamento das ruínas humilhadas

pelo magnífico derrubo catastrófico da ausência.

 

 

 


Créditos na imagem: Reprodução: Foto Engin Akyurt _ Pexels, G1

 

 

 

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