Passa um vento que sacode
A roseira do jardim
Um mal vento que sacode
A roseira que há em mim
Vão-se as rosas
Sutis pétalas cor de carmim
Levadas pela fúria
Dessa maldade que não tem fim
Mas como a roseira
Tenho espinhos pra me defender
De todo aquele que contra mim empreender
E tenho a bondade Deus
Sempre a me abençoar
Poder maior nesse mundo não há
Créditos na imagem: Reprodução: A Roseira de Monet (1910) de Blanche Hoschedé Monet.
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