Estudantes do ensino básico podem produzir materiais didáticos de História? A depender da resposta, o resultado pode ser controverso. É possível que profissionais da educação mais ortodoxos nem considerem a questão, afinal, o discente é pensado apenas como um sujeito passivo no processo de ensino-aprendizagem. Nessa perspectiva, alunos e alunas somente se apropriariam de determinados conhecimentos específicos mediados pelos materiais didáticos, previamente escolhidos pelos professores e pelas professoras. Caberia, portanto, aos docentes a eleição, os usos e a produção dos materiais didáticos, restando aos discentes apenas o consumo de um produto já dado, escolhido, elaborado, manipulado, organizado, pelos especialistas da área. Indo na contramão desse ponto de vista, entendemos que os estudantes podem, sim, produzir materiais didáticos a serem trabalhados pelos professores em sala de aula. É possível que essa asserção positiva, desperte a curiosidade (ou a crítica) entre os colegas docentes acerca da viabilidade e da ‘confiabilidade’ dessa produção didática e de sua aplicação em um contexto escolar. Todavia, antes de formularmos qualquer proposta acerca dos seus usos, faz-se necessário estabelecer uma definição a respeito da concepção de material didático que nós estamos nos valendo nesse ensaio.

À luz das reflexões desenvolvidas pela historiadora Circe Bittencourt (2009), entendemos material didático como um mediador do processo de apropriação de um dado conhecimento, como também, um facilitador da aquisição de conceitos, do domínio de informações e de uma linguagem específica de um determinado campo do saber. Isso significa dizer duas coisas: a primeira, que, embora o material didático contenha informações e conteúdos escolares, ele não é o conhecimento especializado per se; a segunda, que nenhum sujeito do processo de ensino-aprendizagem (professor e aluno) detém o monopólio de sua produção. Docentes e discentes podem produzir materiais didáticos de História. O objetivo desse ensaio é apontar caminhos e possibilidades de usos de materiais didáticos produzidos por alunos do ensino básico no contexto de sala de aula. Para isso, decidimos analisar a tarefa 5 da 11ª edição da Olímpiada Nacional em História do Brasil (ONHB), promovida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 2019, cujo objetivo consistia na elaboração de um material didático pelas equipes olímpicas.

Organizada pela primeira vez, em 2009, a ONHB reúne estudantes do ensino básico de todos os lugares do país. Desenvolvida pelo Departamento de História em parceria com docentes, discentes de pós-graduação e de graduação, a ONHB é um projeto de extensão da Unicamp, com o intuito de “proporcionar estudo e reflexão sobre História”, em particular, a História do Brasil.[1]

A competição é disputada por equipes compostas por até três estudantes e orientadas por um professor de História, de uma mesma escola. Os discentes devem ser da Educação Básica (oitavo e nono anos do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio) ou equivalentes, regularmente matriculados.

A ONHB é dividida em seis fases de provas online e uma fase de prova final e presencial, com premiação. Esta última fase se realiza no Campus da Unicamp, em Campinas/SP, quando as equipes que obtiveram as maiores pontuações nas etapas anteriores, respondem a uma prova escrita, com questões abertas dissertativo-argumentativas. Apesar da ONHB não ser uma prova temática, desde a sua primeira edição traz um tema que perpassa por várias questões e tarefas em cada edição.

Cada fase virtual tem duração de seis a sete dias e um peso relativamente maior que a anterior, assim como o grau de dificuldade das questões vai se ampliando. As questões de múltipla escolha têm quatro assertivas (A, B, C, D), em geral, com diferentes valores (0, 1, 4, 5) relacionados aos níveis de compreensão do processo histórico, referentes aos conteúdos e às fontes analisadas e pesquisadas. Segundo Meneguello (2011, p. 8), coordenadora da ONHB, a pontuação dos itens das questões vai desde a “[…] leitura mais imediata (compreensão do enunciado), para uma informação histórica mais contextualizada trazida pela equipe (informações históricas), até a alternativa que permitia, além dos passos anteriores (leitura e informação) uma certa extrapolação, ou a compreensão de conceitos e processos históricos”.

As tarefas da ONHB têm diferentes formatos: questionário socioeconômico; análise de imagens; organização de uma linha de tempo histórico, de acordo com os documentos apresentados nas questões; elaboração de uma produção de um gênero textual (por exemplo, jornal, panfleto, reportagem de revista, mural, pasquim, organização de um capítulo de livro didático); e avaliação e autoavaliação da tarefa de 10 equipes concorrentes. Para a consecução do nosso propósito nesse ensaio, iremos analisar, especificamente, apenas a tarefa 5, da Fase 5, da 11ª ONHB, em 2019, denominada “Excluídos da História”.

O tema da referida tarefa foi extraído da coletânea de onze textos da historiadora francesa Michelle Perrot, intitulada Os Excluídos da História (1988). A obra de Perrot traz um novo olhar para sujeitos da história que, por muito tempo, foram silenciados, excluídos, das narrativas da historiografia oficial. Tomando como referência as reflexões promovidas pelo debate em torno dos “Excluídos da História”, a organização da ONHB formulou uma tarefa-desafio que consistia na elaboração de um material didático, mais especificamente, um pequeno capítulo para um suposto livro didático, sobre a biografia de um personagem escolhido pela equipe. A comissão organizadora definiu os critérios que as equipes deveriam se utilizar para escolha. Primeiramente, o personagem histórico selecionado deveria ser da mesma cidade, região ou estado dos componentes da equipe. Além disso, deveria ser um personagem que foi esquecido e/ou negligenciado pelas narrativas historiográficas oficiais ou que tenha tido pouco destaque nos materiais didáticos, livros de história etc. Consoante as orientações da comissão organizadora da 11ª edição, a realização da tarefa era uma oportunidade de “dar protagonismo a uma figura importante na história regional, mas que nem sempre é assim entendida nos materiais didáticos mais tradicionais ou quando nos remetemos a uma grande narrativa da história ‘nacional’”. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, 2019b, p. 1)

Como podemos perceber, a proposta da comissão era o de estabelecer uma conexão entre a história regional/local com a temática dos excluídos. Entendemos que esse direcionamento da ONHB contribuiu significativamente para a formação dos estudantes, uma vez que proporcionou uma melhor compreensão acerca da constituição do próprio conhecimento histórico e de suas dimensões epistemológicas, éticas e políticas. Por um lado, atendeu ao propósito de se pensar a própria história local, já que permitiu evidenciar a “presença de história” em determinados espaços (cidades, regiões, estados) que eram pouco conhecidos pela historiografia dita tradicional e/ou historicizados como objeto de estudo. (Cf. COSTA, p. 134) Por outro, possibilitou dar visibilidade a ação de personagens que não eram considerados como sujeitos históricos.

Em linhas gerais, as equipes deveriam escrever uma breve biografia do(a) personagem escolhido(a), demonstrando sua ação enquanto agente da história. Além disso, os alunos teriam que relacionar o(a) personagem ao contexto em que viveu e o processo história que participou, evidenciando o seu papel de sujeito histórico. Somado a esses “elementos de conteúdo”, as equipes tinham que selecionar imagens do(a) e sobre o(a) personagem, bem como construir uma linha do tempo sobre ele. Por fim, as equipes deveriam, ainda, escrever uma pergunta e uma proposta de resposta sobre o sujeito histórico e sua ação e produzir textos para cada parte da tarefa. De certa forma, esse roteiro sobre a vida e ação dos(as) personagens escolhidos(as) na história local/regional tinham de responder a duas perguntas fundamentais: “Por que esse(a) personagem é histórico(a), ou seja, por que deveria figurar num livro didático? Por que foi excluído(a) das narrativas históricas, ou por que aparece somente nas narrativas locais, mas nunca como personagem central de uma grande ‘História do Brasil’”? (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, 2019b, p. 1)

Apesar de apostar na capacidade intelectiva e criativa dos estudantes olímpicos na formulação de um material didático de História, a comissão organizadora da ONHB estabeleceu os parâmetros, as orientações e os critérios que deveriam nortear o processo produtivo. Daqui podemos extrair uma primeira lição para os professores do ensino básico, interessados em levar a cabo uma proposta de produção de materiais didáticos por parte dos seus alunos. É preciso compreender que esse processo educacional exige, ao mesmo tempo, autonomia e heteronomia. Autonomia para que os discentes possam exercer liberdade de criação, organização, e avaliação no decorrer do processo de elaboração dos materiais didáticos e heteronomia para que os professores possam exercer sua função de orientador, estabelecendo que tipo(s) de produto(s) deve(m) ser construído(s), qual(is) objetivo(s) pedagógico(s) deve(m) ser considerados, qual(is) parâmetro(s) educacional(is) e curricular(es) deve(m) permear a produção, qual(is) habilidade(s) e competências precisa(m) ser mobilizado(s), e qual (is) implicação(ões) ética(s) precisa(m) ser destacado(s). Se na tarefa 5, houve um conjunto de regras, orientações e objetivos determinados pela Comissão organizadora da ONHB, os professores deverão assumir a condição de mediadores do processo de produção dos materiais didáticos dos alunos. É o profissional docente, especialista na área de História, que exerce não só uma mediação, mas também uma função de curadoria dos materiais elaborados pelos alunos. De certa maneira, o professor também é um autor desse produto, afinal, ele é o especialista, o curador, afinal, ele é o agente profissional que pode avaliar o todo, identificando erros, imprecisões, lacunas das primeiras versões dos materiais didáticos. Mas não é só isso. Podemos identificar, ainda, outras lições.

Como vimos, de acordo com a referida tarefa da ONHB, os alunos tinham autonomia para pesquisar os/as personagens que quisessem, de acordo com os seus interesses, suas conveniências, suas identificações, apesar de terem obedecido ao duplo critério (da regionalidade e da pouca visibilidade do personagem) colocado pela comissão organizadora. O interesse e a autonomia da escolha dos personagens a serem biografados pelos alunos olímpicos levou a necessidade de pesquisa – o ponto inicial da produção. Tudo indica que durante a realização da tarefa olímpica, os alunos tenham pesquisado em sites de busca da Internet, em bibliotecas, em conversas com parentes e conhecidos, em entrevistas com personagens ainda vivos/as etc. Obviamente, não se pôde, e nem se pode, exigir dos alunos do ensino básico, o mesmo rigor acadêmico e heurístico instituído pelos protocolos de pesquisa da historiografia profissional. A ideia não é formar “pequenos historiadores”. Contudo, o primeiro contato com uma certa forma de fazer pesquisa, já é um indicativo muito positivo para a formação científica dos estudantes.

O ato de pesquisar, isto é, o ato de cotejar e checar informações sobre a vida e obra dos personagens escolhidos, requer uma orientação geral dos professores. Dessa forma, o dispositivo autonomia/heteronomia também deve ser considerado nessa etapa. Embora, não reúnam as condições necessárias e formativas para desenvolver uma pesquisa profissional na área de História, os discentes podem, sim, se utilizar de um processo investigativo correto, confiável e aceito, desde que sejam orientandos a partir dos princípios gerais de validação científica. Nesse caso, cabe ao professor/orientador de História indicar quais seriam os elementos norteadores do fazer científico e de que maneira eles poderiam ser aplicados a um certo tipo de pesquisa não-profissional.

É claro que uma pesquisa não conta apenas com a boa vontade do pesquisador. Às vezes, as informações são escassas, dispersas, ou, simplesmente, ausentes, especialmente, na área de História. Durante a execução da tarefa da olimpíada, muitas equipes relataram a dificuldade em realizar a pesquisa, já que por se tratar dos “Excluídos da História local”, poucas referências bibliográficas ou fontes históricas tratavam sobre os personagens escolhidos. É preciso destacar também que o tempo exigido para a consecução da tarefa era bastante curto, o que dificultou o levantamento e cotejamento de algumas informações biográficas necessárias para a elaboração do material didático. Considerando essa experiência, o professor de História interessado na realização desse tipo de atividade, deve ponderar as condições básicas de execução da pesquisa dos alunos, como por exemplo, tempo disponível para a realização da tarefa, acesso aos documentos históricos, referências bibliográficas disponíveis etc.

Além de considerar as condições básicas de pesquisa, aos professores de História do ensino básica é importante também garantir aos alunos um conjunto de orientações gerais sobre procedimentos metodológicos de análise de fontes históricas. Novamente, a ideia aqui não é dar um curso de metodologia da pesquisa histórica para os alunos do ensino básico, mas oferecer explicações de como fazer perguntas básicas as fontes históricas. Apontar questões relativas ao contexto histórico de produção de determinados documentos; explicar o público a que se destinava; caracterizar o grupo responsável ou indivíduos responsáveis pela sua produção; por exemplo, podem indicar alguns caminhos para que os alunos possam não só ter um primeiro contato com as fontes, mas reunir condições básicas para interpretá-lo. Também é preciso destacar que o contato com os documentos históricos requer, necessariamente, uma certa familiaridade com determinadas abordagens metodológicas.

Alguns colegas relataram que um aspecto também importante dessa tarefa da ONHB foi a possibilidade de apresentar a abordagem da história oral, por exemplo. Muitos alunos se utilizaram do método da história oral para coletar alguns dados acerca dos personagens históricos. Essa experiência é bastante interessante de ser relatada, já que alguns alunos olímpicos puderam ter acesso aos modos de fazer de uma determinada metodologia de produção e análise de fontes históricas. Por intermédio da investigação de diferentes tipos de fontes históricas e de suas abordagens, é possível estimular e contribuir para a prática da pesquisa entre os alunos, fazendo com que percebam a seriedade e a importância dos instrumentos heurísticos e dos procedimentos básicos de produção do conhecimento histórico.

Não basta apenas pesquisar e, em seguida, organizar as informações colhidas junto aos documentos e/ou as referências bibliográficas. É preciso desenvolver a capacidade de avaliar a produção. Produzir um material didático requer um processo avaliativo dos próprios alunos e do professor-orientador. Novamente, a experiência da ONHB, pode indicar caminhos para isso.

Na etapa posterior da 11ª ONHB, a 6ª fase, as equipes classificadas receberam 10 capítulos produzidos por diferentes equipes do Brasil, enviadas aleatoriamente pelo sistema, para realizar uma “correção por pares”, de acordo com os critérios de avaliação indicados pela comissão organizadora. Além disso, essa comissão também avaliou a qualidade da correção feita pelas equipes. Ou seja, a pontuação dessa fase foi o somatório da avaliação das tarefas pelos seus pares mais a avaliação da comissão referente a avaliação qualitativa das equipes. Nessa atividade, desenvolve-se uma habilidade importante, mas muitas vezes negligenciada no cotidiano escolar: a possibilidade do estudante se autoavaliar e refletir sobre o seu crescimento cognitivo. Nesse sentido, o professor-orientador pode percorrer os mesmos passos da comissão organizadora. Pode instigar a capacidade de avaliação e autoavaliação dos alunos. Mais uma vez, é preciso assegurar a autonomia dos alunos em mobilizar sua criatividade avaliativa, mas também a heteronomia, já que cabe ao professor-orientador indicar os parâmetros, os critérios, a serem avaliados pelos alunos. Dessa forma, o material didático produzido pelos discentes terão uma dupla avaliação, uma dupla crítica: dos pares e do professor, o que garantirá o controle de qualidade da própria produção e também a possibilidade do seu uso. Os alunos terão seu produto não só apreciado, mas igualmente, testado e lido pela seus pares. O material didático, portanto, já terá como garantia sua própria circulação, embora, nesse primeiro momento, seja endógena, no interior da sala de aula.

Por fim, entendemos que, uma vez checado e avaliado pelo professor-orientador e pelos pares, isto é, os próprios estudantes, se faz necessário a circulação do material didático produzido pelos alunos. Gostaríamos de citar, mais uma vez, a ONHB. Como resultado das pesquisas desenvolvidas pelas equipes na Tarefa 5, da 11ª ONHB, a Unicamp organizou e disponibilizou no site da ONHB um Dicionário Biográfico dos Excluídos da História, com 2.251 verbetes com informações de figuras históricas que, em geral, ficaram de fora dos livros didáticos tradicionais. Graças à produção dos alunos, em parceria com seus respectivos professores/orientadores, muitos estudantes de vários lugares do país podem ter acesso as histórias de vida de agentes históricos que, até então, eram desconhecidos/poucos conhecidos pelos seus conterrâneos, além de terem sido silenciados pela historiografia oficial de suas cidades, dos seus estados e de sua própria nação. Esses materiais didáticos, organizados em um Dicionário, disponível na internet, podem ser bastante úteis para professoras e professores de História que queiram se aventurar pelos caminhos da História local, não mais seguindo o roteiro da tradicional história política, comprometida em ressaltar os feitos dos “grandes homens”,  mas sim interessados em oportunizar que outras histórias das cidades, dos estados e do Brasil, sejam possíveis em sua sala de aula.

Pode um estudante do ensino básico produzir materiais didáticos para o ensino de História escolar? Sim. A tarefa 5, da 11º ONHB, provou que é possível. Melhor: não apenas indicou a sua viabilidade, mas também a sua qualidade. Por que nós, professores de História do ensino básico, não podemos fazer o mesmo? Sim, o trabalho é árduo e difícil. Nessa tarefa, é preciso que professores e alunos estejam seriamente engajados. Se faz necessário apostar na capacidade criativa dos alunos, dando-lhes autonomia, no entanto, é preciso também garantir que o produto dessa criatividade seja orientado pelo professor-curador. Mãos à obra!

  

 

 


REFERÊNCIAS

AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta de Moraes. (orgs.). Usos e abusos da história oral. 8. ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2006.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2009.

COSTA, Aryana. História Local. In: Margarida Maria Dias de Oliveira; Marieta de Morais Ferreira. (Org.). Dicionário de Ensino de História. 1ed.Rio de Janeiro: FGV, 2019

MENEGUELLO, Cristina. Olimpíada Nacional em História do Brasil: uma aventura intelectual? História Hoje, v. 5, n. 14, p. 1-14, 2011. Disponível em: http://www.anpuh.org/revistahistoria/view?ID_REVISTA_HISTORIA=14. Acesso em: 29 out. 2020.

OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL (ONHB). Disponível em: https://www.olimpiadadehistoria.com.br/.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Regulamento da 11ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. Campinas, 2019. Disponível em: https://www.olimpiadadehistoria.com.br/paginas/onhb11/downloads. Acesso em: 29 out. 2020.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Tarefa 47. Campinas, 2019. Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/190UoyqO5FEA2mumGHnHynx-s437_Mx4Z. Acesso em: 29 out. 2020.

 

 

 


NOTAS

[1] MENEGUELLO, Cristina. Entrevista. https://www.cafehistoria.com.br/olimpiada-nacional-em-historia-do-brasil/

 

 

 


Créditos na imagem: Dicionário bibliográfico “Excluídos da História”. Disponível em: https://www.olimpiadadehistoria.com.br/especiais/excluidos-da-historia/

 

 

 

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