HH Magazine
Poesia

TRABALHADOR

Cinco horas da matina.
Café sem açúcar,
Pois a vida não é doce… Ah! Tão bom seria se fosse …

Na enxada ou na foice.
O sol castiga,
O corpo sente: os maus tratos do sol ardente.

Na marmita…
Só o arroz, angu e feijão.
O torresmo não tem não…
Porquê? Pois não se tem condição.

Os calos na mão, são resultado de muito trabalho.
Pois para uma boa colheita,
É preciso ter muita determinação.

Boia fria …
Cansado no fim do dia. No bolso, pouco dinheiro…
Mas no coração, muita alegria!

 

 

 


Créditos na imagem: Autoria de Paula Ester Apolônio.

 

 

 

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