Notas sobre o suicídio: o que Beyoncé tem me ensinado

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Eu serei a raiz, você será a árvore

Passando a fruta que foi entregue a mim

Legado

Somos parte de algo muito maior[1].

 

Era uma sexta qualquer, comum como qualquer outra. Cheguei no trabalho normalmente, traçando o mesmo caminho, escutando as mesmas músicas. Subi as escadas da escola, com o olhar cabisbaixo, como sempre. Cumprimentei minhas colegas, fiz as perguntas cordiais e automáticas de sempre: “tudo bem?”, “como você está?”. Sentei em frente ao computador, na secretaria, e liguei o rádio no Youtube. Coloquei para tocar alguma playlist qualquer para escutar enquanto cortava as flores para o mural de primavera. Após alguns minutos, o coordenador da escola chegou até mim e me perguntou o nome da canção que estava tocando. Eu o respondi e, momentos depois, ele voltou, soluçando de tanto chorar, dizendo com a voz embriagada de emoção: “que música linda, Thiago”. A canção que causou essa comoção foi “Be Alive”, de Beyoncé, trilha sonora criada para o filme “King Richards”, de 2021, estrelado por Will Smith. O longa narra a história da família Willians, lendas do tênis de quadra dos Estados Unidos. Entre exaltações às culturas negras e às lutas contra o racismo, na letra da música, Bey diz que “[…] tem sido tão bom estar viva”. Toda essa situação mexeu profundamente comigo. Primeiro, por ver chorar ao som de Beyoncé a mesma pessoa que, meses atrás, disse para mim e para a minha colega preta que o racismo nunca irá acabar. Segundo, porque, no meu caso, não tem sido assim tão bom estar vivo.

Não sei precisar exatamente desde quando essa sensação me acompanha, mas diria que a senti mais intensamente em dois momentos: com meus 14/15 anos e agora com meus 21. Olhando em retrocesso, penso que possam existir uma série de fatores que contribuíram para os meus desejos de morte. Sou o mais velho de 3 irmãos e, desde criança, precisei assumir esse papel o mais rápido possível. Me tornei um modelo para os meus irmãos (ou pelo menos tentei da melhor forma que consegui). O processo de separação dos meus pais também foi bastante traumático para toda a minha família. Conversando com a terapeuta, percebemos que a escola é algo que me marca em toda a minha trajetória de ansiedade e desenvolvimento de fobia social. Faz sentido, afinal foi nela que me percebi uma pessoa preta, bissexual e introvertida, gerando vários traumas no processo. Naquela época, desejava, todas as manhãs, não acordar mais. Mas, naquele momento, um certo pirata que se estica como borracha me salvou. Hoje em dia, principalmente com a retomada das atividades presenciais, os desejos de morte voltaram. Não são tão intensos como antes, mas venho perdendo um pouco do brilho na vida. Na última crise de ansiedade que tive na universidade, considerei seriamente em me jogar da janela do segundo andar do bloco que estudo. Por alguma razão ainda desconhecida por mim, não o fiz.

Depois de apresentar o meu projeto de TCC no final do semestre passado para o quinto período de História, pude observar uma coisa. Nesse mundo utilitário e individualista que vivemos não conseguimos perceber, por vezes, que compartilhamos experiências coletivas. O mundo que é o meu também é o mundo que é o nosso e vice-versa. Quando compartilhamos o nosso mundo e nos deixamos experenciar corporalmente as coisas e as pessoas, encontramos, às vezes, possibilidades de cura, de mudanças e de alterações em nossas trajetórias. Além disso, segundo minha colega de trabalho, há momentos em que precisamos olhar para dentro e refletirmos sobre nós mesmos, ainda mais para pessoas como eu que passam por diversas violências e atravessamentos ao longo da vida. Logo, o objetivo do presente texto é compartilhar o meu relato, o meu mundo e os meus desejos de morte e vida com a expectativa (ainda muito baixa) que ele possa, de alguma forma, afetar outros mundos. Somente isso.

Quero começar dizendo que o setembro amarelo sempre me traz um certo desconforto. Desde o início do mês, tenho estado melancólico, triste, um tanto apático talvez. É extremamente necessário e urgente se falar sobre o autoextermínio e criar políticas públicas voltadas para esse assunto. No entanto, algumas coisas relativas a essa data me trazem uma angústia muito grande. Na contramão de psicólogas e outras profissionais da área da saúde que fazem um trabalho incrível de conscientização e auxílio na prevenção ao suicídio, existem empresas e pessoas ligadas ao mercado que se apropriam do tema e esvaziam a discussão. É quando se torna mais comum postagens motivacionais do tipo: “mesmo ferida, você precisa continuar caminhando, pois o mundo não para”. De fato, o mundo capitalista não para. Precisamos continuar nos movimentando para que a economia se movimente e possa continuar gerando subempregos, desigualdades e destruição ambiental. O capitalismo enxerga as pessoas como ferramentas, meros objetos perpetuadores da economia. Fazendo uma referência a Foucault, Ailton Krenak diz que quando paramos de produzir, nos tornamos despesa. “[…] Ou você produz as condições para se manter vivo ou produz as condições para morrer” (KRENAK, 2020, p. 87). Precisamos sempre otimizar o nosso tempo para a nossa própria sobrevivência. Nesse sentido, o agora não parece ser mais tão importante. Trabalhamos décadas para quem sabe, no futuro, aproveitarmos uma parcela ínfima da riqueza que produzimos ao longo de tantos anos. Tudo gira em torno do lucro. As relações humanas se tornam, assim, coadjuvantes (quando não secundárias).

Existe uma outra coisa que me incomoda muito nessa data: parece que o suicídio se dá, somente, no mês de setembro. Essa é uma constatação que pode ser estendida para outros meses e somada ao esvaziamento de pautas sociais para atender as demandas do mercado. As pessoas LGBTQUIAP+ parecem existir somente em julho e a resolução da LGBTfobia para as empresas parece ser o “orgulhe-se”. O racismo só existe em novembro quando se discute a consciência negra. Acho que não existo no restante do ano. Não subestimo a importância dessas datas, muito pelo contrário. O que estou tentando mostrar é que essas discussões não são presentes nos demais meses na mídia hegemônica e no mercado na mesma escala que nos meses citados. No caso do autoextermínio, mesmo dentro do setembro amarelo parece haver um certo receio ou dificuldade em se falar sobre de maneira mais explícita, o que faz sentido ao levarmos em consideração que ainda é um assunto tabu e um tema extremamente sensível. Contudo, os números apontam para uma necessidade ainda maior em se discutir esse tema.

De acordo com dados do DataSUS[2], em 2020, foram registrados 12.895 suicídios no Brasil e, entre 2011 e 2020, houve um aumento de 35% nas “mortes por lesão autoprovocada”. A pandemia também é um fato que precisa ser levado em consideração. Conforme relatório da OMS[3], os casos de ansiedade e depressão aumentaram em mais de 25% globalmente, o que também gera alerta para um possível aumento no número de suicídios pós pandemia da COVID-19. É necessário ressaltar, também que, conforme pesquisa do Ministério da Saúde de 2018[4], homens pretos de 10 a 29 anos são os mais afetados pelo suicídio em território nacional, sendo esse percentual 45% maior nesse grupo do que entre jovens brancos da mesma idade. Segundo o psicólogo Bruno Mota:

[…] A população negra vive uma espécie de estresse pós-traumático contínuo. Cada experiência de discriminação vai ativar esse estilhaço traumático e causar adoecimentos. Além disso, a maneira como o Estado e a mídia colocam as juventudes negras como potenciais criminosos sustenta um imaginário prejudicial à saúde (MOTA, 2022).

Além do mais, de acordo com o site setembro amarelo[5], de 50 a 60% das pessoas que cometeram autoextermínio nunca tiveram uma consulta com um profissional de saúde psicológica ao longo de sua vida, sendo o preconceito com esse tema um dos fatores das mortes. Creio ser importante ressaltar outros fatores, como o alto custo ao acesso de meios de tratamento psicológicos convencionais e a presença ínfima de psicólogos não brancos. Os cursos de psicologia ainda são brancos e elitistas e isso possui influências na vida prática. Tenho encontrado muitas dificuldades em me comunicar com as minhas psicólogas sobre temas que envolvem o racismo. Elas não são atravessadas por ele da mesma forma que eu sou, tornando ainda mais complexo o meu tratamento.

Racismo. Essa é a palavra que aparece em todas as minhas sessões. Como retomar (se é que algum dia eu tive) o meu desejo pela vida quando experiencio, todos os dias, os efeitos do racismo no meu corpo e na minha alma? Essa é a pergunta que tenho me feito sempre. Uma coisa que a minha colega de trabalho me disse uma vez ecoa em mim até hoje. Segundo ela, “é preciso de muito pouco para não mais morrer”. De fato, faz sentido. Precisei ver um sorriso em um anime para voltar a sorrir na minha adolescência. Atualmente, escutar Beyoncé tem sido bastante alentador e acolhedor, principalmente. Não é sempre que você escuta que “sua pele são pérolas” com tanta propriedade como ela recita em “Brown Skin Girl”:

[…] Sua pele brilha como diamantes

[…] Eu amo tudo em você,

De seus cachos crespos

A cada uma de suas curvas,

Seu corpo natural.

A mesma pele que foi quebrada

É a que chegou chegando

[…] Porque você é linda

[…] Sua pela não é apena escura

Ela brilha e conta sua história.

Imagem 1: Beyoncé

Pensando bem, Bey possui uma importância muito grande na minha vida. Foi após escutar “Formation” que eu me entendi uma pessoa preta. Ou melhor, foi depois que eu escutei essa música que eu percebi que não havia nada de errado em ser preto e que nós temos uma história muito além do processo de escravização. Nossa história não começa nas senzalas, mas em impérios do outro lado do oceano. Somos descendentes de reis e rainhas, temos sangue real. Precisamos de informação para entrar em formação. Descobrir isso tem sido libertador. Acho que agora entendo “Freedom” de uma outra maneira. “Liberdade, liberdade, eu não consigo me mover/ Liberdade, onde você está?”. A liberdade, para além do aqui e do agora, está na África, nas nossas raízes reais. Fatão, uma ex-aluna do curso de História, disse que se sentia livre, mas, depois de entrar na universidade, se tornou liberta. O conhecimento liberta. Estudar as nossas raízes, entender de onde viemos e para onde podemos ir, isso é libertação. We’re “Keys to the Kingdom”.

Beyoncé tem me convidado a achar o meu caminho de volta. “Find Your Way Back”. “O mundo é tão grande, mas você dá conta meu bem/ Encontre seu caminho de volta”. Chorei a primeira vez que escutei essa frase. Ao contrário de Bey, meu pai não me levava para casa, nem andava comigo na rua. Não me ensinou brincadeiras e nem a amarrar os sapatos antes de correr. Meu pai não fez nada disso, mas ainda assim dizem que me pareço com ele. Bem, se tem algo que ele me ensinou foi a não ser como ele. Fui criado pela minha mãe que, mesmo lutando contra a depressão, nos criou com muito amor e nunca deixou que nada faltasse a mesa. Uma verdadeira leoa que sempre fez de tudo para nos proteger e nos dar a melhor formação que podíamos receber. Também fui criado pela minha vó, mãe da minha mãe, a quem guardo um profundo agradecimento e admiração por toda a sua trajetória de vida. Foi ela, aliás, quem me ensinou a andar na rua, a fazer as compras, a nunca desperdiçar comida. “Em uma maratona, me disse para correr minha corrida”. Meus tios, apesar dos pesares, também tiveram um papel importante na minha criação. Nunca faltou amor, isso posso dizer com clareza.

Bey também tem me ensinado que eu faço parte de algo maior, como canta em “Bigger”:

[…] Não apenas algumas palavras em um verso na bíblia,

você está vivendo a palavra.

Ah, você é parte de algo muito maior.

Maior do que você, maior do que nós

Maior do que a imagem que eles pintaram para vermos.

Mas agora nós enxergamos isso

[…] Entenda a verdade sobre a questão em sua alma

Olhe para cima, não olhe para baixo

E veja as respostas se revelarem

A vida é seu direito inato

Eles escondem isso nas entrelinhas

Uh, pegue essa caneta e reescreva

Sou parte de algo maior. Não percebo esse algo maior a partir da concepção cristã de universo e vida (me considero ateu), mas pela ancestralidade nagô. Sou descendente de um legado, de um passado africano. Não estou sozinho e sentir isso me acalma. Meus ancestrais estão comigo. “Não importa o quão difícil fique/ você tem meu sangue em você e você vai se erguer”. Beyoncé tem me ensinado a deixar o amor ser como água. Deixar que ela derrame sobre mim e sobre os que amo. “Baby, can I drink from your water?”. Talvez o amor seja tão tranquilo como a passagem pelo rio que ela narra em “Nile”:

Uma vez eu dei um mergulho no Nilo

Eu nadei o caminho todo e não dei meia volta

Fiquei relaxado quando desci

Me senti liberado como pássaros livres

[…] Tenho o Nilo correndo pelo meu corpo.

A abelha rainha também tem me ensinado a ter cuidado com as hienas e com a inveja. Preciso aprender as lições que a vida ensinar enquanto meu corpo descansa. Por favor, “don’t jealous me”, afinal, “ovelha não corre com um leão/ cobra não anda com macaco”. JA ARA E[6].

Imagem 2: Beyoncé

Bey também tem me ensinado a me amar verdadeiramente. “Eu não poderia limpar esta cor preta nem se eu tentasse”, diz ela mesma em “Be Alive”. E, sendo sincero, não quero limpá-la, não mais. Está sendo um processo lento e gradual a construção do amor próprio, mas há avanços. Veja, hoje em dia, ao me olhar no espelho, consigo me sentir bonito às vezes. Consigo elogiar meu cabelo, meu nariz, meus lábios, minha cor. Essas são as pequenas alegrias da vida adulta que Emicida diz? “Ninguém vai roubar meu poder”, como ela diz em “My Power”. Já em “Already”, ela diz:

[…]Você já é um rei

Você já sabe disso

[…] Lembre-se de quem você é

[…] você está aqui para ser valente

e mostrar mais amor ao seu povo

Estou aprendendo mais sobre esse amor próprio na nova era da Queen Bey, “Renaissance”. Em “Cozy”, tenho aprendido a ficar confortável com a minha pele, “com quem eu sou”. “Eu me amo, caramba/ […] Bitch, i’m black”. Acho que sou sofisticado demais para esse mundo, insubstituível, o número um, “unique, that’s what you are/ […] Alien Superstar”. Posso ser uma vadia má e uma vadia com dinheiro dançando no meio da pista. Talvez deveria custar um bilhão ser tão lindo assim? Acho que o problema americano é eu ser gostoso demais. “You sexy motherfucker”. Acho que estou me apaixonando, talvez devêssemos “we gon’ fuck up the night”. É melhor que:

[…] Saia da minha frente

eu estou com as minhas amigas e precisamos de espaço

quando uma rainha chega

é melhor abrir espaço como o mar vermelho[7].

Imagem 3: Beyoncé

É engraçado como as pessoas criticaram Renaissance por não ser um álbum “político” como os seus antecessores. Elas só se esqueceram que todo Renascimento é preto. Não devemos olhar para esse álbum a partir de uma ótica colonial sobre a Renascença, mas a partir de um olhar preto. Perceber o renascimento cultural e intelectual dos anos 1920 e 1930 nos EUA, provocado pelos estudos afro-americanos. Perceber a arte preta e sua revolução nos anos 1960 e 1970. Olhar para o Brasil e observar a raiz preta no hip-hop, samba, rap, funk e tantos outros estilos musicais. Olhar para o presente e prestar atenção nos artistes negrxs que revolucionam todos os dias a história ao exigirem seus lugares de direito por meio da arte. Renaissance é um convite para nos tornarmos “Mother of the House”, falarmos sobre racismo, sobre violência, sobre desigualdade, tudo isso enquanto dançamos vogue, disco e outros estilos musicais subalternizados criados por pessoas pretas e LGBTs. Não podemos deixar que eles quebrem nossa alma. É isso que essa nova era tem me ensinado.

Não há uma conclusão para esse texto. Continuo procurando o sentido da vida enquanto lido com os desejos de morte. É interessante como a arte parece possuir uma estranha capacidade de afetação em nossos corpos e no nosso desejo de viver. Ainda estou vivo. Se isso é bom ou não, não sou capaz de dizer com certeza. Mas continuo aqui, agindo sobre a realidade da forma que consigo, me apaixonando e amando, fazendo amigos, passando tempo com a minha família, entrando em contato com a minha ancestralidade. Beyoncé prometeu ser a raiz que nutre a árvore, que me nutre. Espero poder gerar frutos que alimente as pessoas e ser alimentados pelos frutos nutridos por eles. Ser água que derrama sobre as pessoas. Como Beyoncé, prometi lutar para aqueles que amo e estou tentando não quebrar essa promessa enquanto procuro pelo caminho de volta para casa. Vida longa ao rei!

 

Being black, maybe that’s the reason why they always mad.

 

 

 


REFERÊNCIAS 

CASTRO, Aléxia de. Casos de suicídio no Brasil seguem em crescimento. Plural Curitiba, 2022. Disponível em: < https://www.plural.jor.br/colunas/focanojornalismo/casos-de-suicidio-no-brasil-seguem-em-crescimento/ >. Acesso em: 07 de set de 2022.

GENEBRA. OMS faz alerta sobre aumento de comportamento suicida na pandemia. Uol, 2022. Disponível em:< https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/afp/2022/03/02/oms-faz-alerta-sobre-aumento-de-comportamento-suicida-na-pandemia.htm >. Acesso em: 07 de set de 2022.

KRENAK, Ailton. A vida não é útil. 1º ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

NÚCLEO DE DIVERSIDADE. Setembro Amarelo: por que a população negra corre maior risco de suicídio. Uol, 2022. Disponível em < https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2022/09/02/setembro-amarelo-psicologo-alerta-sobre-riscos-a-populacao-negra.htm >. Acesso em: 07 de set de 2022.

 

 

 


NOTAS

[1]Trecho da canção “Bigger”.

[2]Disponível em < https://www.plural.jor.br/colunas/focanojornalismo/casos-de-suicidio-no-brasil-seguem-em-crescimento/ >. Acesso em: 07 de set de 2022.

[3]Disponível em < https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/afp/2022/03/02/oms-faz-alerta-sobre-aumento-de-comportamento-suicida-na-pandemia.htm >. Acesso em: 07 de set de 2022.

 [4]Disponível em < https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2022/09/02/setembro-amarelo-psicologo-alerta-sobre-riscos-a-populacao-negra.htm >. Acesso em: 07 de set de 2022.

[5] Disponível em: < https://www.setembroamarelo.com/ >. Acesso em: 07 de set de 2022.

[6] Seja sábio.

[7] Trecho da música “Move”.

 

 

 


Créditos na imagem: Reprodução: Beyoncé em fotografia de “Black is King”.

 

 

 

SOBRE O AUTOR

Thiago Henrique Oliveira Jardim

Graduando em História pela Universidade do Estado de Minas Gerais, integrante do Grupo de Estudos sobre Ásia (GEHA). Desenvolve pesquisas a respeito da utilização de mangás e animes no ensino de História e que são perpassadas pela teoria da História.

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