Minha Olivetti cor de abóbora,

pássaro de outrora,

fora minha Cinderela.

 

Com ela escrevi meus primeiros poemas,

minhas primeiras crônicas,

meus primeiros contos.

 

Meu carrossel, meu tapete vermelho.

 

Carruagem de me levar para dentro,

minha Olivetti cor de abóbora fora

minha Manoela ao avesso.

 

Hoje ela é a última crônica

da Proust Suburbano.

 

PS.: Em breve, neste portal, Eduardo Sinkevisque passará a contribuir com a Coluna Benjamin. Nela publicará contos.

 

 

 


Créditos na imagem de capa:

Eduardo Sinkevisque