O vento na roseira

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Passa um vento que sacode

A roseira do jardim

Um mal vento que sacode

A roseira que há em mim

 

Vão-se as rosas

Sutis pétalas cor de carmim

Levadas pela fúria

Dessa maldade que não tem fim

 

Mas como a roseira

Tenho espinhos pra me defender

De todo aquele que contra mim empreender

 

E tenho a bondade Deus

Sempre a me abençoar

Poder maior nesse mundo não há

 

 

 


Créditos na imagem: Reprodução: A Roseira de Monet (1910) de Blanche Hoschedé Monet.

 

 

 

SOBRE O AUTOR

Tadeu Goes

Poeta, advogado, licenciado em História pela Universidade Estácio de Sá, com especialização em História Antiga e Medieval pela Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro. Autor do livro de poesia Nascente (2018) e integrante da Liga Universitária de Pesquisadores e Artistas de Carnaval da UFRJ (LUPA Carnaval).

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