São Jorge

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São Jorge Guerreiro

Água benta no altar

Pra Ogum no terreiro

A cerveja ofertar

 

É sagrado, é profano

O malandro a sambar

É assim todo ano – lindo!

Fiéis, devotos a louvar

 

Me guarde e me proteja

Nobre cavaleiro de Cristo

Te peço nessa igreja

Pelo mal não ser visto

 

Velas acendendo

Bençãos recebendo

O povo em ti confiando

E contigo caminhando

 

Na alvorada que clareia

Beira-mar dança na areia

Sob toques de clarins

Atabaques e afins

 

 

 


Créditos na imagem: Arte: São Jorge no quintal, Danielle Ramalho – @danidara8.

 

 

 

SOBRE O AUTOR

Tadeu Goes

Poeta, advogado, licenciado em História pela Universidade Estácio de Sá, com especialização em História Antiga e Medieval pela Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro. Autor do livro de poesia Nascente (2018) e integrante da Liga Universitária de Pesquisadores e Artistas de Carnaval da UFRJ (LUPA Carnaval).

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