XI Seminário Brasileiro de Teoria e História da Historiografia (SNHH)

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Entre os dias 16, 17 e 18 de novembro de 2022, será realizado presencialmente, na UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo, o XI Seminário Brasileiro de Teoria e História da Historiografia (SNHH), sob a organização da Sociedade Brasileira de Teoria e História e da Historiografia (SBTHH), do Departamento de História/UNIFESP, do PPG em História/UNIFESP, do Observatório da História e do PPG em História da UNESP. O tema central do evento será: Historiografias no Brasil: vozes, pluralidades e futuros possíveis.

A programação conta com um Painel de Debate, Simpósios Temáticos, mesas sobre as Trajetórias da Historiografia, Mesas Redondas, lançamentos de livros e conferências. O evento ainda conta com a exposição e avaliação de pôsteres de Graduação por especialistas da área, além de haver também a premiação do melhor trabalho na modalidade painéis.

A partir do tema desta décima primeira edição, deliberado em assembleia da SBTHH, na cidade de Mariana em 2018, propõe-se se voltar para a riqueza, diversidade e multiplicidade da escrita da história produzida no Brasil acerca dos mais variados temas que se relacionem à temática central, principalmente aqueles que expressem e tematizem a diversidade regional, de gênero, de sexualidade e étnico-racial, bem como convidar colegas historiadores/as das mais diferentes especializações para refletirem sobre o passado e sobre os futuros possíveis para os seus espaços de estudo e pesquisa. Assim sendo, os principais objetivos do XI SNHH são:

 

  1. No horizonte da grande diversidade que define a temática geral haveria ainda um ethos comum ao historiador brasileiro?
  2. Que novos métodos e ferramentas analíticas precisamos lançar mão para visualizar uma produção historiográfica tão intensa, acelerada e dispersa?
  3. Que novos suportes para a representação historiográfica temos adotado e qual impacto deverão ter na formação do futuro historiador e historiadora?
  4. O quanto e como a área de história tem reconhecido (ou não) grupos minorizados que hoje assumem protagonismo em diversas fronteiras historiográficas?
  5. Que lugar a historiografia produzida no Brasil ocupa e poderá ocupar em um cenário global em expansão?
  6. Por fim, mas não menos importante, qual o futuro das relações entre democracia e o direito à história em todas as suas dimensões (ensino básico, pesquisa, história pública) no Brasil atual?

 

Para mais informações, acesse o site do evento.

 

 

 

SOBRE O AUTOR

Keversson William Silva Moura

Mestrando em História pela Universidade Federal de Ouro Preto. Integra o Grupo de Pesquisa Temporalidades e Histórias Populares. Desenvolve pesquisa na área de Teoria da História, História da Historiografia Brasileira e Literatura Romântica, onde investiga o Romantismo brasileiro e as suas interfaces com a questão homoerótica.

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