Se você tem a impressão de que a palavra distopia é uma daquelas que está na boca de todo mundo já faz um tempo, você provavelmente não está errado. Um busca rápida no Google Ngram Viewer, o mecanismo de pesquisa de ocorrência de termos da Google, mostra um aumento vertiginoso no uso do termo distopia a partir da década de 80. É possível perceber esse movimento claramente na cultura popular. São inúmeros os filmes, livros e jogos que tematizam aquilo que geralmente compreendemos como distopia: imagens de um futuro em crise, ou pós-crise em que as coisas “deram errado”. Governos autoritários ou teocráticos (ou os dois), fome, vírus mortais, radioatividade intolerável, vigilância total, hecatombes nucleares e ambientais… E quando parece que as coisas já deram errado? Quando a distopia não parece mais algo do futuro, mas do presente? Ou até do passado? Isso nos põe a refletir sobre a relação entre distopia e temporalidade. E nos permite perguntar algumas questões importantes sobre a relação entre distopias e crises e entre distopia e história. Em plena pandemia, pela internet e durante um significativo avanço autoritário do governo brasileiro, Taynna Marino entrevista o Professor Julio Bentivoglio sobre a relação entre crise e distopia.
Link para adquirir o livro “História e Distopia”: Editora Milfontes
Realização:
Núcleo Interdisciplinar de Estudos Teóricos
Laboratório de Estudos em Teoria e História da Historiografia
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HH Magazine
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Apoio:
Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade
Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia
International Network for Theory of History
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