Crise & Historicidade | Julio Bentivoglio | Episódio 02, Parte 02

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Se você tem a impressão de que a palavra distopia é uma daquelas que está na boca de todo mundo já faz um tempo, você provavelmente não está errado. Um busca rápida no Google Ngram Viewer, o mecanismo de pesquisa de ocorrência de termos da Google, mostra um aumento vertiginoso no uso do termo distopia a partir da década de 80. É possível perceber esse movimento claramente na cultura popular. São inúmeros os filmes, livros e jogos que tematizam aquilo que geralmente compreendemos como distopia: imagens de um futuro em crise, ou pós-crise em que as coisas “deram errado”. Governos autoritários ou teocráticos (ou os dois), fome, vírus mortais, radioatividade intolerável, vigilância total, hecatombes nucleares e ambientais… E quando parece que as coisas já deram errado? Quando a distopia não parece mais algo do futuro, mas do presente? Ou até do passado? Isso nos põe a refletir sobre a relação entre distopia e temporalidade. E nos permite perguntar algumas questões importantes sobre a relação entre distopias e crises e entre distopia e história. Em plena pandemia, pela internet e durante um significativo avanço autoritário do governo brasileiro, Taynna Marino entrevista o Professor Julio Bentivoglio sobre a relação entre crise e distopia.

 

Link para adquirir o livro “História e Distopia”: Editora Milfontes

 

 

Realização:

Núcleo Interdisciplinar de Estudos Teóricos

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Laboratório de Estudos em Teoria e História da Historiografia

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HH Magazine

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Apoio:

Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade

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Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia

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International Network for Theory of History

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SOBRE O ENTREVISTADO

Julio Cesar Bentivoglio

Professor Adjunto de Teoria da História na Universidade Federal do Espírito Santo. Atua nas áreas de Teoria da História, Historiografia, História Intelectual e Brasil Império com os seguintes temas: historiografia alemã, francesa e brasileira no século XIX; história das idéias, partidos, urbanização e cultura política no Brasil do Oitocentos. Organizou a publicação de traduções de Droysen e Gervinus pela editora Vozes e de Chladenius pela Editora da Unicamp. E também as coletâneas A Constituição da História como Ciência e a Afirmação da História como Ciência pela editora Vozes. Foi diretor da ANPUH seção ES (2011-2013), vice-diretor do Centro de Ciências Humanas e Naturais na UFES (2011-2015), editor da revista Dimensões (PPGHIS-UFES) (2012-2014), chefe do Departamento de História (2011), editor executivo da revista História da Historiografia (2010-2014) e é pesquisador vinculado ao LAB-TEO USP e coordenador do LETHIS-UFES. Embaixador da International Network for Theory of History no Brasil desde 2013.

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