Quantos autores negros você conhece?

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Felipe Alves de Oliveira é doutorando pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto. Felipe vem desenvolvendo nos últimos anos pesquisas relacionadas aos movimentos negros no Brasil, com foco em especial para os debates sobre intelectualidades negras, políticas sócio afirmativas e perspectivas descoloniais. Foi professor substituto da Universidade Federal de Ouro Preto, durante os anos de 2016 e 2018, atuando nas áreas de Ciências Sociais e Historiografia Brasileira. Atualmente, é professor no ensino básico de rede privada e defenderá sua tese nos meses próximos meses.

 

Helena: Felipe, é um prazer enorme conversar com você neste momento de finalização da sua tese. Imagino o quanto de trabalho você tem feito e agradeço por ter cedido um tempinho para esta entrevista. Eu queria que você falasse um pouco sobre sua pesquisa. O que você pesquisa?

 

Felipe: Olá Helena, é um prazer conversar com você. Tá, nossa! Bom, o que que eu pesquiso? Acho que quando estamos nesse processo de pesquisa e de isolamento, a gente não faz muito essa pergunta né? Mas me tocou muito quando eu li o livro da Grada Kilomba, “Memórias de Plantação”, que ela finaliza o texto dizendo que a pesquisa dela foi uma espécie de auto-conhecimento pra que ela tivesse a oportunidade de curar as feridas provocadas pelo racismo. Então eu acho que o objeto da minha pesquisa se confunde um pouco com as minhas fontes, que são os jornais produzidos pela imprensa negra, mas também fala um pouco sobre a minha trajetória, história de vida, da minha família. Então eu busco com a minha pesquisa de doutorado, retomar esse diálogo. Porque eu fui assimilando de que ser um intelectual e produzir pesquisa é falar em terceira pessoa. É falar sobre algo que está distante da minha experiência.

 

Helena: Você acha que estamos distantes disso? De destacar que o pesquisador vem de um lugar de fala específico e isso faz parte da forma de ver seu objeto? Digo isso porquê vivenciamos uma situação muito conturbada, onde ainda se impera a ideia equivocada de “neutralidade”.

 

Felipe: Eu acho que sim e não, porque os pesquisadores são diferentes e com leituras diferentes do seu escopo bibliográfico. Tenho minhas críticas em relação a isso. Mas em relação ao meu doutorado, eu fiz um caminho inverso. Eu tive que voltar para entender quem era o Felipe, como ele se relaciona com a sociedade, e vice-versa. Então o meu trabalho é com as fontes, é analisar o movimento negro no período da redemocratização entre 1945 e 1964, mas é uma oportunidade de eu me reconhecer enquanto homem negro nessa sociedade.

 

Helena: Isso é essencial! E do ponto de vista acadêmico, apesar de um não se desvencilhar do outro, sobre o que você escreve na sua tese?

 

Felipe: Eu trabalho com o período de 1945 a 1964. Mas por que? Quando você vai analisar a literatura sobre o movimento negro, basicamente a gente tem pesquisas sobre a Frente Negra Brasileira, que foi uma organização importante no início dos anos 1930, e a gente tem pesquisas sobre um outro contexto que é o da Ditadura Militar com o Movimento Negro Unificado. Ou seja, dois pilares que é a década de 1930 e a década de 1970. Entre isso há um vazio. Parte da literatura vai desqualificar o movimento negro, de 45 a 64. Os estudos, quando aparecem, vão mencionar o Abdias Nascimento, com o Teatro Experimental do Negro. Mas não há um trabalho de fôlego para pesquisar a imprensa negra. Então, com a minha pesquisa eu pretendo recuperar um pouco dessa história, e entender também o porquê desse silêncio, dessa experiência que é tão potente e tão rica, neste período.

 

Helena: E por que você entende que esse período é tão invisibilizado? Ou do por que do silêncio e/ou silenciamento? Eu também enfrento um pouco disso na minha pesquisa sobre presença indígena.

 

Felipe: Bom, primeiro, o movimento negro mais recente, que é o movimento negro unificado, que vai se constituir mais detidamente a partir de 1978, tem uma visibilidade muito grande porque tem uma proximidade maior com o ponto de vista e histórico. E também porque há personagens importantes como a Lélia Gonzalez, que vai conseguir adentrar a Universidade brasileira, que ela chama de “Torre de Marfim”. Ela consegue, a partir desse lugar de privilégio, produzir uma gama de textos sobre a questão racial. Estes textos não são só para pensar o racismo, mas também o sexismo. Quando eu olho para os meus personagens, da década de 1940 a 1960, a principal característica é que a reflexão que foi sendo produzida nesse período não foi sendo gestada dentro das Universidades. Então é um trabalho feito pela militância, em um contexto de baixa escolarização e que vão se formar ao longo da vida. A maioria não tem diploma, desenvolveram um trabalho de militância do cotidiano em si, através de experiências do coletivo, do que propriamente essa que vem da Academia. Então a Lélia Gonzalez fala desse lugar, e a gente sabe da dificuldade para uma pessoa negra ou indígena (você sabe bem disso), e ser mulher, ter sua voz ouvida e reverberada. É importante ela falar a partir desses lugares para ser reconhecida. Então esse é um dos diferenciais: os meus personagens não são acadêmicos, stricto senso.

 

Helena: A trajetória dos seus personagens, você comentou, não é considerada pela Academia como “tradicional”, bem entre aspas. Conheço seu trabalho e como você menciona, alguns desses intelectuais não eram alfabetizados. Como você lidou com isso durante sua pesquisa?

 

Felipe: Pois é, isso é muito importante. O José Correia Leite, por exemplo, nasceu em 1900 e era analfabeto. Ele consegue estudar exercendo trabalhos domésticos para uma família de italianos imigrantes. Lá ele vai receber as primeiras letras, aprendendo a escrever e tendo contato com a alfabetização. Em 1924 ele fundou o “Clarim da Alvorada”, então o que posso dizer é que são trajetórias semelhantes ao do Correia Leite. Outra personagem, que é meu xodozinho, é a Sofia Campos. Ela é a única mulher negra que escreve com alguma frequência na imprensa negra. E infelizmente eu não consegui recuperar fontes que vão relatar a trajetória dela. Um dos biógrafos da Lélia Gonzalez vai começar a biografia dela relatando a dificuldade de escrever biografias sobre pessoas negras, porque essas pessoas não circulam nesses lugares “tradicionais”. O que eu sei sobre a Sofia Campos é que ela foi uma professora, uma das fundadoras do Partido Socialista Brasileiro e uma das principais militantes do movimento negro, atuando em diversas instituições inclusive fazendo o debate interseccional.

 

Helena: Que interessante, porque o que eu já li é que os debates interseccionais começam durante a década de 1970. Então você demonstra na sua pesquisa que vem bem antes disso e por uma intelectual negra! Faz pensar sobre o silenciamento dessas vozes, não é mesmo?

 

Felipe: Isso! Era o que eu pensava também, que esse debate teria surgido com o Movimento Feminista Negro. Mas eu tenho tentado demonstrar na pesquisa que, ainda que a Sofia Campos desconhecesse nos anos 1940 o conceito de interseccionalidade ou de feminismo negro, a partir da mobilização dos textos dela fica muito evidente que ela coloca em pauta também a condição das mulheres negras. Então, por exemplo, a bell hooks fala em “Ensinando a Transgredir”, que é importante a gente entender que muitas das vezes, o sujeito histórico não está operacionalizando o conceito, mas ele tem a prática. Ainda que ela não tivesse formulado o conceito, na prática, ela pensa a questão racial do ponto de vista interseccional. Então ela vai falar que as mulheres negras ocupam um lugar específico dentro da sociedade brasileira.

 

Helena: Então é um ponto importante na sua pesquisa: entender o lugar de fala do seu objeto junto ao seu próprio lugar de fala, enquanto pesquisador.

 

Felipe: Isso, e aí uma das questões fundamentais pra mim é poder falar sobre como eu cheguei nesse momento, de estudar o movimento negro. No início, minha pesquisa do doutorado seria uma extensão da minha pesquisa de mestrado, em que eu pesquisei o Instituto Superior de Estudos Brasileiro (ISEB), nos anos 1950 e como reestruturaram seus estudos após o Golpe de 1964. Então o que aconteceu, na mesma semana que eu recebi o resultado da seleção do doutorado, aconteceu o crime do rompimento da barragem de Bento Rodrigues, em Mariana. Eu não consegui bolsa no doutorado, mas encarei o desafio porque trabalhava na Prefeitura de Mariana. A prefeitura, devido ao crime, cancelou o programa ao qual eu fazia parte. Então me encontrei sem renda, sem bolsa e com um desafio na minha frente. E a realidade de Mariana e da região é que é uma área saturada para a nossa área. Sem perspectiva de renda, eu tinha decidido abandonar o doutorado. Em conversa com meu orientador, Mateus Henrique de Faria Pereira, fui convencido a trancar ao invés de pedir o desligamento. Foi o que eu fiz e voltei para Belo Horizonte, e trabalhei o primeiro semestre de 2016 como professor da rede pública.

 

Helena: Foi no segundo semestre daquele ano que você passou no processo seletivo para professor substituto do Departamento de História na UFOP, certo? Como foi essa experiência?

 

Felipe: Exatamente, foi só assim que eu realmente fui encarar o doutorado, por que no primeiro ano de 2016 eu não tive condições de fazer pesquisa ou disciplinas. Foi só com a oportunidade de voltar para Mariana, trabalhando como professor substituto, que eu fui pensar na pesquisa. E foi importante para eu ter contato com o Núcleo de Estudos Afro Brasileiros e Indígenas (NEABI), o coletivo negro Braima Mané, que fez toda a diferença pra mim em quesito bibliográfico. Foi com esses grupos que tive oportunidade de contato com as intelectualidades negras, como a Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Angela Davis. Foi nessa experiência que eu fui repensar meu objeto da tese.

 

Helena: É importante você falar isso Felipe, porque temos uma “branquitude” nos currículos, enquanto tantos intelectuais negros e indígenas estão aí produzindo dentro e fora dos parâmetros da academia, promovendo movimento e transformações. Como o contato com essa bibliografia alterou seu projeto?

 

Felipe: Foi aí que eu vi que tinha alguma coisa errada! Pensei, bom, se eu continuar insistindo nesse projeto, discutindo essa bibliografia a minha contribuição ao debate acadêmico é nula. Porque tem muita gente já fazendo isso, e gente muito melhor do que eu. Foi aí que eu percebi que eu tinha que criar uma estratégia para tensionar um pouco esses silêncios. Foi aí que fui tentando fazer essa construção, com a ajuda da Kassandra da Silva Muniz, do Departamento de Letras, e de outras pessoas, de repensar esse período, mas com outro foco, com outras questões. E tive a sorte de estar trabalhando e poder comprar livros, uma realidade que não era a minha, enquanto não bolsista. Essa bibliografia negra, não estava disponível no ICHS e ainda era difícil encontrar essas obras em PDF. Então eu repensei todo o projeto ao longo de 2017, quando fizemos (estávamos juntos nessa ação) também o evento “Políticas de Permanência e Ações Afirmativas na Pós-Graduação de História”. Em 2018 surge o Grupo de Estudos Sobre Intelectualidades Pretas (GESIP), que é o grupo de estudos que foi a minha formação no debate racial.

 

Helena: A partir da sua fala: como você vê a separação das demandas dos movimentos sociais com a Academia? Apesar de você já ter tateada o tema, eu queria que você falasse um pouco mais sobre isso, enquanto um problema.

 

Felipe: Então, eu sou a primeira pessoa da minha família a entrar na faculdade, fazer um mestrado e doutorado. Eu olho para trás e percebo que eu fui assimilando o que significava ser intelectual, acadêmico. Quais são os ritos, como eu deveria me comportar e até a forma de escrever. Até questão da linguagem, eu deveria seguir um protocolo. Então na medida que eu fui lendo essas intelectualidades negras, e eu tenho uma gratidão eterna à bell hooks, eu fui percebendo que eu não precisaria seguir esses ritos para ser um intelectual. Eu posso ser um intelectual e eu posso escrever um texto que vai dialogar com as pessoas do meu bairro e da minha realidade. Que eu não precisava escrever de forma difícil. E na disciplina do Mateus Fávaro Reis a gente debateu bastante sobre isso, que a minha avó também é intelectual, que o verdureiro também é um intelectual, que a minha mãe que domina os saberes da cozinha também é um intelectual. E isso expandiu muito o meu horizonte, fui refazendo os meus questionamentos.

 

Helena: O intelectual está na realidade e não pode sê-lo estando separado dela, não é?

 

Felipe: Isso, e a bell hooks vai falar sobre isso também. Sobre como o intelectual não é esse ser descolado da sociedade. E traz também o aspecto espiritual, que também faz parte dos intelectuais e do Felipe, enquanto pessoa. O afastamento dessas realidades faz com que o intelectual seja visto como um burocrata, “neutro”.  Isso é deseducador.

 

Helena: E o intelectual é um educador. Qual melhor atuação para o intelectual, que não a sala de aula com o poder transformador que tem?

 

Felipe: Correto, poder encontrar esses autores que já mencionei foi uma redescoberta. Uma forma de reconexão com o social. A bell hooks vai dizer que a educação é um ato político. Então essas coisas são imbricadas. Eu enquanto professor não consigo ser intelectual quando não puder falar sobre a questão racial na escola, se isso acontecer eu vou passar no RH e pegar minha carteira de trabalho, porque eu não vou estar fazendo meu papel.

 

Helena: É perceptível na sua fala a importância de dar rostos ao intelectual. Então quando a gente ler um texto é importante saber de onde ele vem para entender sua realidade e, com isso, seus limites. Você mesmo já falou do erro dessa “neutralidade” como uma ideia universal, principalmente na nossa atualidade. Como se um autor pudesse falar universalmente de todas realidades possíveis, e isso é humanamente impossível. Eu queria que você falasse um pouco disso, da importância de saber quem são esses autores e do porque precisamos revisitar as bibliografias dos cursos. Porque esses autores vêm de uma determinada classe social, tem cor e gênero. E a meu ver isso também dialoga com sua pesquisa.

Felipe: Sim, dialoga diretamente. A gente enquanto professor, no ensino básico, mas principalmente no superior, estamos em uma posição de ao menos certa autoridade. Então se não utilizamos desse espaço para conversar com os alunos, dando rosto aos autores, dizer “Olha, essa semana vamos ler um texto de uma mulher indígena”, e explicar o porque isso é importante, você, enquanto professor, automaticamente tá alimentando esse discurso da neutralidade e da violência. Eu mesmo tive dificuldade de me ver como intelectual, porque eu não tive acesso, ou não tinha conhecimento de textos escritos por uma pessoa negra. No meu íntimo eu via o intelectual com o europeu. Querendo ou não a nossa base curricular reforça isso, conta o ponto de vista dessas pessoas enquanto pesquisadores. Não é uma questão de opinião, mas são pesquisas limitadas pelo espaço cultural que esses autores habitam. Eu vejo a sala de aula como um possível espaço de cura, e não um espaço de violência, seja física como vemos muitas vezes, ou simbólica como acabei de comentar.

 

Helena: Quanto mais cedo ter acesso a essas outras perspectivas, melhor, né? Não só pela representatividade, mas como também do acesso a uma bibliografia descolonial.

 

Felipe:  Sim, e porque também cada pessoa que chega na sala de aula, principalmente na graduação, carrega uma história de vida, uma singularidade. A Chimamanda Adichie, em “Os Perigos de uma História Única” fala um pouco sobre isso. Porque de alguma forma, nós vivenciamos uma história única. Se uma bibliografia é construída apenas por pessoas brancas, isso é reforçado. O professor precisa entender que a Universidade hoje é diferente de 20 anos atrás (o mesmo acontece com o ensino básico, em sua multiplicidade de formas), e isso promove uma tensão necessária. As singularidades dos alunos multiplicam essas vozes. E também de se entender, enquanto individuo, dentro de uma sociedade que é estruturalmente racista. A nossa responsabilidade, como intelectual e professor é enorme, e precisamos ter consciência disso.

 

Helena: Obrigada Felipe, me sinto revigorada com nossa conversa e tenho certeza que nossos leitores sentem o mesmo.

 

Felipe: Eu que agradeço Helena, e também à HHMagazine por me receber.

 

 

 


Créditos na imagem: Arte em grafite na Praça da Liberdade, ao lado Centro Cultural Banco do Brasil, em Belo Horizonte – MG. Foto do acervo pessoal de Felipe Alves de Oliveira.

 

 

 

SOBRE O ENTREVISTADO

Felipe Alves de Oliveira

Doutorando em história pela Universidade Federal de Ouro Preto e membro Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI/UFOP). Iniciei minha carreira docente em 2012, lecionando na rede pública de ensino do Estado de Minas Gerais. De 2013 a 2015, atuei como professor no Programa de Educação em Tempo Integral na cidade de Mariana. Em 2016 ocupei a mesma função na rede estadual de educação de Minas Gerais na cidade de Belo Horizonte. Em 2017 e 2018, exerci a função de professor substituto pelo Departamento de História da Universidade Federal de Ouro Preto. Atualmente sou professor da rede privada de educação Possuo interesse nas áreas que versam sobre a História do Movimento Negro no Brasil, Intelectuais Negros(as), Educação e Relações étnicos-raciais (Lei.10.639), Imprensa Negra.

 

SOBRE A ENTREVISTADORA

Helena Azevedo Paulo de Almeida

Bacharel, licenciada, mestra e doutora em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). É pesquisadora integrante do Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade (NEHM/UFOP), do Grupo de Pesquisa em História, Ética e Política (GHEP/NEHM/UFOP), do Laboratório de Ensino de História (LEHIS/UFOP), do Laboratório e Grupo de Estudos de História Política e das Idéias, da Universidade Federal do Espírito Santo (LEHPI/UFES), da HuMANAS - Pesquisadoras em Rede, do Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão sobre Matrizes Antropofágicas e Educação - GEPEMAE na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Instituto Histórico e Geográfico do Sul de Minas (IHGSM), onde desenvolve pesquisa em História da Educação, História do Ensino de História, Ensino de História e Ensino de Temática Indígena. Trabalhou no museu de Arqueologia e Etnologia Americana (MAEA/UFJF), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), no Arquivo da Casa Setecentista de Mariana, sediado no Escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e mais recentemente na Universidade Federal de Ouro Preto como professora substituta, pelo departamento de História, como professora e tutora no Centro de Educação a Distância (CEAD-UFOP), como professora de história do Curso Preparatório Luisa Mahin e como colaboradora externo do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF-SUDESTE)

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