Para Amanda Gorman
Meu país anda mal das pernas
Meu país não se rende à palavra.
As coisas aqui andam bem ruins.
Aqui na América latina,
Nossas veias continuam a jorrar sangue
Negro, ameríndio e pobre.
Continuamos sempre desiguais
E meu presidente descuida de seu povo.
Na interminável sombra
Não achamos ainda a luz.
Há gente vivendo sem alimento por aqui,
Vivendo em casas que chamamos de barracos
Ainda assim, meu presidente e os ricos
Fingem que nada disso existe.
A vitória aqui é vendida no senado e na Câmara.
Nossa nação nunca foi democrata.
Quando amanhecer, Se um dia amanhecer,
Aí sim, nós deixaremos a sombra,
ardentes e sem medo.
Esperamos também
uma nova madrugada florescer
aqui no Brasil,
Onde a poesia anda morta
Créditos na imagem: Agência Brasil.
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Isaías Gabriel Franco
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História da Historiografia: International
Journal of Theory and History of Historiography
ISSN: 1983-9928
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A1 História / A2 Filosofia
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