A culpa que o silêncio traz

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É difícil viver com a lembrança, lidar com a dor

Saber que o corpo dela foi arrancado, violado, estuprado e agredido

Lembrar-se de cada detalhe e de cada palavra dita, de cada minuto passado ali, e do toque também

Mas você já se perguntou pelo silêncio? Todos os dias ela acorda e se lembra do que não falou, a quem não disse, por que não gritou, e que não resistiu o suficiente.

Falemos também sobre a culpa, e a dor, que o silêncio traz.

 

 

 


Créditos na imagem: Odilon Redon – Silence (1900).

 

 

 

SOBRE A AUTORA

Ana Paula Silva Santana

Doutoranda em história no programa de pós graduação em história da Universidade Federal de Outro Preto (PPGHIS-UFOP). Mestre pela Universidade Federal de Ouro Preto. Bolsista CAPES. Graduada em história licenciatura pela Universidade Federal de Ouro Preto. Graduada em História Bacharelado pela Universidade Federal de Ouro Preto. Integrante do Núcleo de Estudos de História da Historiografia e Modernidade (NEHM). Integrante do Grupo de História Ética e Política (GHEP). Editora Colaboradora da Revista HHMagazine- Humanidades em Rede. Pesquisadora vinculada à linha de pesquisa Poder, Espaço e Sociedade do PPGHIS -UFOP. Interesses:Teoria da História, Gênero, Romantismo Brasileiro, História do Brasil Império


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