Atualismo/atualização em Pedro pedreiro, canção de Chico Buarque de Holanda (1965)

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Chico Buarque de Hollanda


A trajetória artística de Chico Buarque de Holanda, músico nascido em 1944 na cidade do Rio de Janeiro, é uma referência não apenas para pensarmos a MPB isoladamente, mas a própria cultura histórica nacional contemporânea. A obra de Holanda apresenta um enlace entre poética, instrumental e preocupações políticas e sociais, lembrando o momento em que inicia as suas performances, ou seja, o período da Ditadura militar no país. As suas canções, como a aqui em análise, isto é,
Pedro pedreiro, estão dialogando com toda uma audiência em busca da criação de mecanismos alternativos de resistência antes aos diversos modos de opressão. Ou, pensando por outro lado, se voltam para aqueles que não perceberam a função da práxis política progressista.  

Ao lado de outros músicos como Gilberto Gil, Caetano Veloso, o conjunto Clube da Esquina, os Mutantes ou o rock de Raul Seixas, dentre muitos outros registros que coabitavam aquela cena, ele transformou a sua arte em um recurso diante das imposições do silêncio, ou melhor, das censuras. A arte, a partir das suas múltiplas linguagens, traz consigo potenciais de transgressão e de transformação. No caso do nosso artista, verifica-se uma consciência política aguda para o período, manifestando-se por meio da sua música a busca por mudanças, por liberdade e por democracia, além das suas letras chamarem a atenção para os graves problemas sociais vividos pela população brasileira.

É neste contexto, com datação para o ano de 1965, que Holanda lançou o seu primeiro compacto intitulado Chico Buarque de Hollanda. Nele, estão presentes 12 canções, sendo as mais conhecidas A banda, A Rita e Madalena foi pro mar. Nos deteremos em outra das canções do álbum, Pedro pedreiro, difundida não apenas musicalmente, mas presente junto às experiências históricas brasileiras. Mesmo que não se conheça a música, não é difícil que encontremos pessoas falando da espera de um tal Pedro. Ora, a materialidade desta música, entre outras de Chico, foi capaz de criar/incitar mundos possíveis. Em forma e conteúdo Pedro pedreiro interpreta e constrói Brasis.

Pedro é descrito como penseiro: alguém não alienado, não desconectado do mundo que o cerca (SANTOS, 2014). O seu pensamento dá o tom frenético e compulsivo da música, por onde se opera o atualismo (PEREIRA; ARAUJO, 2018). O sentimento de apressamento musical é decorrente da aceleração do seu pensar. Por um lado, a música manifesta a necessidade da ação social – da práxis não só individual, mas coletiva. Aquele pensar acelerado incorre na perda do raio de ação que possibilitaria a efetivação das demandas e dos sonhos do protagonista, que envolviam a justiça social. Eles podem “ficar para atrás”. Há, subterraneamente, uma convocação para o agir político, dado que Pedro está “esperando a morte/ou esperando o dia de voltar pro Norte” (SANTOS, 2014).

Que dizer, caso Pedro continue desenraizado, focado apenas no plano do pensar, somente a morte o aguarda. Contudo, embora seja alguém que pensa demais, e o ritmo da música ofereça essa interpretação, almeja-se uma mudança em sua realidade, que já aponta para uma atualização não automática: “Pedro não sabe mas talvez no fundo/espera alguma coisa mais linda que o mundo/maior que o mar”. Mas o atualismo prevalece na medida que se verifica a frustração dos seus desejos, sendo que o migrante se acomoda, mesmo forte como pedra: “O desespero de esperar demais/Pedro Pedreiro quer voltar atrás/quer ser pedreiro pobre e nada mais/ sem ficar esperando, esperando, esperando”.

A canção, com fortes traços do samba e da bossa nova, nos convida a uma apreciação crítico-musical sobre a qual consideramos relevante a análise e a interpretação artística e contextual (BASTOS, 2009). A música narra as (des)venturas de um operário que espera o seu transporte para trabalhar e, ao mesmo tempo, espera várias outras coisas. As palavras “espera” e “esperando”, que aparecem repetidas vezes, já nos trazem um vislumbre sobre o que o artista buscava ressaltar. Já nas primeiras estrofes, vemos que Pedro é uma pessoa “penseira”, como dito, que espera, mas que parece não perceber que essa espera pode o encaminhar para a inércia, isto é, sem atitude rumo à mudança, o que faria da espera quase interminável. Enunciado que não é de menor importância se pensarmos na música como uma convocação à ação no início da Ditadura militar.

A ilusão da espera do trem, a partir de uma leitura possível, está associada ao contexto histórico, à “(…) frustração de um projeto nacional integrador fracassado, são as bases contextuais para o desenrolar dessa narrativa. Pedro expressa o caráter efetivo dessa (des)ilusão sobre o desenvolvimento nacional” (SANTOS, 2014, p. 88).

Há, em meio à sorte de coisas a se esperar, na canção, a perspectiva de Holanda acerca dos problemas sociais enfrentados pelos trabalhadores daquele período. Por exemplo: o apelo à sorte decorre, muitas vezes, da falta de uma estrutura ou direcionamento público apto a atender às necessidades das classes trabalhadoras. A espera resultaria na falta de ação, sendo que a sorte enunciada talvez seja um dos momentos em que a crítica mais se intensifica. Mas esperar também é uma meditação, cabe destacar, como podemos perceber no agudo senso social do migrante Pedro pedreiro penseiro. Toda a música caminha, é possível assinalar, por essa ambiguidade do verbo esperar.

Holanda destaca, tanto na letra quanto na melodia em si, que essa espera não é sutil, natural ou consoladora para o personagem. Trata-se de uma espera que é aflitiva e até mesmo desesperadora, que causa ciclos de ansiedade e agonia e que termina sempre por voltar ao mesmo lugar, sem solução. Todo esse movimento está na mente de Pedro, por isso ele era um penseiro. Imaginem, ouvindo a música, a velocidade do seu pensamento. Há uma noção cíclica, uma repetição do mesmo, uma compulsão de um meditar sem ação. Pedro pensa demais, tomando os polos negativos e positivos do termo. Faltaria a ele a ação a o sentimento de transformar o mundo vertido como práxis.


Ouvindo
Pedro pedreiro: uma acústica atualista

 

As canções, enquanto linguagem artística, manifestam-se dialógica e transversalmente. Neste texto, ressaltamos que a apreciação musical visa formas possíveis de verificação dos planos de historicidade que se enredam às composições. Pressionamos forma e conteúdo tendo em vista a música Pedro pedreiro. Daí a importância da escuta da composição e do arranjo da canção, o que nos faz compreender a música como uma linguagem análoga, em muitos sentidos, à verbal. (NASSIF; SCHROEDER, 2019).

Há um sentimento de ansiedade na música decorrente da rítmica e do enredo da mesma. O arranjo e o ritmo da música sugerem algo como a impaciência. Esse ritmo acelerado, a sua materialidade em termos de audição, indicam o atualismo temporal, isto é, uma aceleração tamanha que beira a imobilidade. Há um caminho duplo para se enxergar as performances de Pedro na canção de Holanda. Através do desejo por melhorias nas condições de trabalho, do descanso e da festa no carnaval, do aumento do salário e até mesmo da possibilidade de se ganhar na loteria. A canção, que se assemelha a um conto, sendo daí a outra face da sua mensagem, também é uma narrativa sobre o cotidiano de um trabalhador em meio a um contexto de emergência do regime ditatorial no país. É posto, então, luz alta nas ilusões e nas desilusões das classes trabalhadoras.

Devemos nos atentar, de todo modo, para o ritmo, a melodia e o arranjo da música, não apenas para a sua letra. São polos que se imbricam e se reforçam mutuamente. Se nos direcionarmos para a parte instrumental da canção, que conjuga samba e bossa nova, veremos, também, o seu conteúdo. Nesta parte do texto nos atentamos, assim, para as representações instrumentais, que são capazes de fazer ver coisas, personagens, ações e emoções. Isso se faz importante porque só é possível compreender os sentimentos de Pedro através da acústica da canção, da sua audição, que revela os seus sentimentos íntimos. Ora, a ideia de penseiro, de alguém com pensamento acelerado, só é capturada com maior intensidade caso nos desloquemos para a análise e para a apreciação instrumental, que é justamente por onde vemos que o pensamento acelerado de Pedro se aproxima do atualismo, conforme elaboração de Mateus Pereira e Valdei Araujo (2018).  

A batida bem marcada da música, como uma bossa de uma nota só, nos lembra uma construção, tendo um som de ferramenta como o martelo. Pedro era pedreiro. Daí temos no pensamento de Pedro que as suas demandas, que estão em estado de aceleração reflexivo, se operam, sobretudo, através do trabalho. Pedro seria uma pessoa que espera várias coisas, mas mantém o seu ritmo trabalhador. Na verdade, Pedro não é somente um trabalhador individual, mas a representação mais ampla das classes trabalhadoras do país.

As suas emoções não são fáceis de serem controladas, daí a grande ansiedade percebida na representação instrumental. O uso de melodias expressivas ao final de certos versos sugere, a cada vez que retomada, uma emoção diferente: letargia, angústia, ansiedade, mas também esperança. Em certo momento da canção, Holanda acelera o andamento enquanto canta as tantas outras coisas mais que Pedro Pedreiro espera. É válido dizer que parecem 36 vezes derivações do vocábulo esperar no decorrer da canção.

O instrumental se torna outra “voz” do seu personagem, pois também se acelera gradualmente. Um desespero de esperar, como o próprio compositor canta. É interessante notar que, mesmo com esse prenúncio de uma mudança de andamento, a melodia volta ao andamento anterior. Aqui está o seu atualismo (PEREIRA; ARAUJO, 2018).  

Mais ao final da música há uma mudança de ritmo e de instrumentação. A cena de espera, de um tempo que não passa, dá lugar ao que lembra uma chegada do aguardado transporte. A voz de Holanda se torna ainda mais melódica, reforçando o anúncio.


Atualismo como espera


Há em Pedro pedreiro, contudo, alguma promessa a se cumprir. Essa disposição não é apenas individual, mas percebida metonimicamente enquanto classe. Haveria alguma espécie de “humanismo doce” em Pedro, que é contrastado com os conflitos de classe em que se insere e que se mostram difíceis de serem solvidos (BASTOS, 2009).

A canção de Chico Buarque volta-se para a espera. Ela relembra enredos e personagens de Kafka, dado que nos dois registros o que se tem é uma espera beirando a incompreensão, imobilizadora, que antecipando o futuro interdita o presente e torna o passado repetição. O que temos é “uma espera incompreensível que já é uma punição, a uma postergação indefinida que já é um suplício, a uma dívida infinita desde sempre impagável” (PELBART, 2021, 110). Recobremos os versos da canção de Holanda:

 

Pedro pedreiro fica assim pensando
Assim pensando o tempo passa
E a gente vai ficando pra trás

Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol
Esperando o trem
Esperando o aumento
Desde o ano passado
Para o mês que vem


Vemos que Pedro pedreiro é um “penseiro”, ou seja, ele não age, mas espera – uma espera atualista, que o imobiliza numa gaiola. Assim sendo, o “tempo passa”. De tanto pensar, o tempo se esvai. Mas é um penseiro com muitos desejos, com vontade de ver as coisas sendo transformadas. Não é um penseiro descolado do real. Porém, ao menos na primeira parte da música, há um passado que não imprime conexão de sentido e um futuro impedido de se abrir como novidade. “Esperando, esperando, esperando”. Interessante a metáfora do “esperando o sol”. Ora, alguém que espera o sol parece estar vivendo em algum tipo de prisão. E quem espera o trem, metáfora temporal, aguarda pela do flexa do tempo que leva pra frente, que leva para o futuro. O atualismo apresenta-se nestes versos: “Esperando o aumento/ desde o ano passado/para o mês que vem”. Conforme Mateus Pereira e Valdei Araujo (2018), no atualismo as pessoas “parecem confiar em uma organização automática da realidade”. É uma velocidade imobilista, fechando passado e futuro, concentrando-se num estado de atualização que é, de certa maneira, imobilizadora. Esse atualismo é percebido no pensamento frenético e cíclico do penseiro Pedro.

O que marca a ideia de atualismo é, e nos valemos da canção, a alta velocidade temporal, o que leva ao passado aumentado e sem pregnância e ao futuro atrofiado, disposição que resultaria, justamente, de um tempo presente imediatista e fugaz. Ora, Pedro espera o “carnaval” e a “sorte grande no bilhete da federal” “todo mês”. Essa forma de agir no mundo de Pedro nos leva ao que é anunciado pelos autores como atualismo: “se a própria mudança se torna a expectativa, o tempo pode desacelerar e se aproximar de um novo tipo de imemorial: o atualismo?” (PEREIRA; ARAUJO, 2018, p. 58).

Pedro pedreiro, concordando com as teorizações de Peter Pál Pelbart (2021), que se ligam à conceituação de atualismo, tem uma espera torturante, colocando em suspenso a existência, que é bloqueada. Justamente de alguém que espera que coisas realmente significativas aconteçam para si e para a sua classe. O atualismo como espera de Pedro traz consigo um tempo engaiolado, quase morto; inclusive com uma perspectiva negativa voltada para o próprio corpo (compulsão por repetição). Parece que Pedro, que também pode ser compreendido metonimicamente em termos de classe, dito mais uma vez, está numa imobilidade forçada, que é o atualismo como espera da canção. Pedro pedreiro “esperando, esperando, esperando o sol/ esperando o trem/ esperando o aumento/ para o mês que vem/Esperando a festa/esperando a sorte/ E esperando a mulher de Pedro/ Esperando um filho/Pra esperar também”. Parece estarmos diante, neste atualismo, duma grande espera por coisa alguma, que às vezes nem se sabe o que é (mesmo que latente no íntimo do personagem). Podemos, através das reflexões de Pelbart, potencializar a definição de atualismo de Pereira e Araujo (2018) projetada para a canção de Chico Buarque: “(…) se mistura disciplinamento, submissão e tortura, o futuro desaparece, mas não em favor da experiência do presente, já que o presente foi justamente esvaziado de qualquer experiência, em favor de uma mera vivência, se tanto” (PELBART, 2021, p. 111).

O atualismo como espera de Pedro pedreiro dependeria de uma fusão entre um real efetivo e um real mais recente. Escreveram Pereira e Araujo: “sua constante atualização não abre espaço para o novo enquanto descontinuidade” (PEREIRA; ARAUJO, 2018, p. 164). Valemo-nos de mais uma reflexão dos historiadores brasileiros apontando para os significados do atualismo na canção: “O atualismo produz a sensação de que tudo que importa está ou estará disponível e presente” (PEREIRA; ARAUJO, 2018, p. 180). Pedro pedreiro aponta para uma ontologia do presente: o atualismo

A música trata, então, de dois âmbitos do esperar: a espera atualista e o desejo de atualização da espera como esperança. Atualismo e atualização são elementos temporais distintos. Por um lado, temos algo que causa angustia e aflição, que parece decorrente do penseiro de Pedro, que não se volta à práxis, mas à repetição do mesmo. As voltas cíclicas da espera de Pedro, somada ao seu ritmo quase inalterável de trabalho, reforça essa ideia. É como se Holanda dissesse que, se Pedro tivesse tomado alguma atitude para a mudança que queria, ela teria vindo com maior antecedência. Vejamos que é uma espera, mesmo em registro atualista, não alienante. A canção pode ser lida como uma ode à participação popular, às manifestações, aos levantes contrários às condições que causam medo e insegurança; voltando-se para a assunção de problemas de justiça social e de cidadania.

Deve ser notado que a espera não possui apenas uma perspectiva negativa, na medida que, concordando com Reinhart Koselleck, a espera, tanto em um âmbito religioso quanto político, é a expectativa de um fim (PELBART, 2021). Fim da espera de Pedro? A espera como desejo de mudança, como esperança? Vejamos na própria canção:


Esperando o dia de esperar ninguém

Esperando enfim nada mais além

Da esperança aflita, bendita, infinita

Do apito de um trem


O apito do trem da história, “que já vem”, “que já vem”, “que já vem”, “que já vem”, indica dois caminhos possíveis para Pedro: a angustia atualista, sendo uma crítica ao esperar sem práxis, mas ao mesmo tempo uma atualização possível para um mundo outro que se anuncia, freneticamente aguardado para o penseiro, em forma de esperança.

 

 

 


Referências

 

BASTOS, Manoel Dourado. Notas de testemunho e recalque: uma experiência musical dos traumas sociais brasileiros em Chico Buarque e Paulinho da Viola (de meados da década de 1960 a meados da década de 1970. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-graduação em História da Unesp, 2009, 292 f.

NASSIF, Silvia Cordeiro; SCHROEDER, Jorge Luiz. Apreciação musical para não-musicistas – Uma proposta a partir das ideias do Círculo de Bakhtin. Revista Vórtex, Curitiba, v.7, n.1, 2019, p.1-28

PELBART, Peter Pal. Tempos de Deleuze. Revista Limiar, vol. 8, n. 15, 1º sem 2021.

PEREIRA, Mateus; ARAUJO, Valdei. Atualismo 1.0: como a ideia de atualização mudou o século XXI. Vitória: Milfontes; Mariana: Editora da SBTHH, 2018.

SANTOS, Daniela Vieira dos. “Pedro Pedreiro”, “Bye Bye Brasil”, “Pelas Tabelas”:  rumo ao colapso do tempo histórico. Música Popular em Revista, Campinas, ano 2, v. 2, p. 82-109, jan.-jun. 2014.

 

 

 


Créditos na imagem: Reprodução. Pedro Pedreiro – Chico Buarque de Hollanda. História de Pedro Pedreiro – Chico Buarque. In: Canto da MPB. Disponível em: https://cantodampb.com/pedro-pedreiro-chico-buarque-de-hollanda/ Acesso em 04 de maio de 2024.

 

 

 


 

SOBRE OS AUTORES

Piero Detoni

Historiador, professor e psicanalista. Graduado e mestre em História pela UFOP, doutor em História Social pela USP e pós-doutor em História pela UNICAMP. Realiza pesquisa de pós-doutoramento na UFRRJ com bolsa Faperj Nota 10. Em sua tese de doutorado, abordou a experiência historiográfica no IHGB na Primeira República. Estuda, atualmente, a recepção da filosofia de Friedrich Nietzsche no Brasil. Tem interesse nos seguintes temas: Teoria da História, História da Historiografia, História Intelectual, História da Leitura e da Recepção, Ensino de História, além de História do Brasil Republicano e História Moderna e Contemporânea.

 


Paula de Souza Ribeiro

Mestra em História pela Universidade Federal de Ouro Preto na linha de pesquisa Poder, Linguagens e Instituições. Graduada em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Membra do Grupo de Pesquisa Justiça, Administração e Luta Social - JALS, sediado na UFOP. Ênfase de atuação nas áreas de História da Arte, História do Brasil Imperial, Musicologia, Curadoria e Patrimônio Cultural.

 

 

 

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