Amosse Mucavele
Amosse Mucavele nasceu em 1987 em Maputo, Moçambique, onde vive. Poeta, curador de festivais literários em Moçambique e Portugal, jornalista cultural, coordenador do projeto de divulgação literária “Esculpindo a Palavra com a Língua”, foi chefe de redação de “Literatas – Revista de Literatura Moçambicana e Lusófona”, diretor editorial do Jornal O Telégrafo, Editor Chefe do Jornal Cultural Debate, Editor de Cultura no Jornal ExpressoMoz, Colaborador do Jornal Cultura de Angola e Palavra Comum da Galiza – Espanha. É coordenador nacional da Wolrd Poetry Movement, membro do Conselho Editorial da Revista Mallarmargens (Brasil), da Academia de Letras de Teófilo Otoni (Brasil) e da Internacional Writers Association (Ohio – USA). Tem participado em inúmeros festivais literários em Angola, Portugal, Brasil, Argentina e Mexico. Com textos publicados em diversos jornais do mundo lusófono, publicou os livros: “A Arqueologia da Palavra e a Anatomia da Língua – Antologia Poética”, Revista Literatas, 2013 (coordenação) e “Geografia do Olhar: Ensaio Fotográfico Sobre a Cidade” (editora Vento de Fondo, Córdoba, Argentina, 2016), livro premiado como Livro do Ano do Festival Internacional de Poesia de Córdoba; no Brasil (Dulcineia Catadora Edições, Rio do Janeiro, 2016); em Moçambique (Cavalo do Mar, Maputo, 2017) e Pedagogia da Ausência (Alcance Editores, Maputo, 2020).
Jornada
da maresia dos dias jorra-se o suor nas profundezas do oceano. E na sombra das noites descansam flores nos...
A Engenharia da Solidão
. 1 As pedras transpiram lágrimas infernais. queimam os olhos feitos de sal dão as pastas de medo...
Autobiografia
Enterra no silêncio da pedra essa intolerável coisa que é a infância, as vozes da noite no poço. ...
O viajante 100 sono
Há gritos que o tempo e as suas garras não conseguem calar, muito menos apagar o fogo que branda no...
Corsino Fortes
Uma PRAIA estende-se nos ramos de uma seringa que ondula nas veias encharcadas de mel, sob a alçada de um...
Jardim Tunduro
Pisei algumas flores no céu e cai desequilibrado numa lagoa cheia de algas perfumadas pela cor da urina em seguida...
Maputo
A cidade é a cédula de um sono rastejante com assinaturas das águas sob o papel de plumas a chorar...
Medo
(alavanco a minha memória na hóstia do tempo, e atiro os átomos do meu apetite para silenciar a atmosfera...
Marabenta
Na orquestra dos dias a música perde fôlego quando o maestro dá a voz ao silêncio Créditos...
Apelo ao silêncio
1 Pescam luas com ratoeiras magnéticas a tatuarem as margens do rio. 2 Com bolsos rasgados de oxigénio deixam...
Notícias
História da Historiografia
História da Historiografia: International
Journal of Theory and History of Historiography
ISSN: 1983-9928
Qualis Periódiocos:
A1 História / A2 Filosofia
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