Sentado
Sentindo as dores que nunca foram minhas
Chorando o pranto que por outro fora derramado
Vejo esvair-se os dias.
Da janela posso ver apenas um muro
Branco.
Pálido.
Mudo.
Inerte.
Apático.
Burro.
De tosca rigidez
Ora, como se deve ser um muro…
Agora, não sinto mais as dores
Enterradas a 7 palmos
Que há pouco conheci.
Finalmente sinto algo meu,
Realmente meu:
A frustração de não poder
Ao menos escrever
Uma singela poesia
Talvez por corriqueira preguiça
Ou o comum não conhecimento da língua
Aquela nossa mãe.
Não!
O motivo disso tudo, meu caro,
É por ser eu mesmo,
O muro.
Créditos na imagem: Reprodução. Disponível em: https://br.freepik.com/fotos-gratis/parede-do-cimento-com-uma-mancha-branca_969582.htm#page=1&query=muro&position=14Notes
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Samuel Marlon Lopes Costa
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História da Historiografia
História da Historiografia: International
Journal of Theory and History of Historiography
ISSN: 1983-9928
Qualis Periódiocos:
A1 História / A2 Filosofia
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Que coisa mais linda! Parabéns!
Maravilhoso esse poeta. Samuel Marlon orgulhosa de você