Não é incomum termos a sensação, hoje em dia, de que chegamos ao limite do desenvolvimento cultural. Parece que não há mais a possibilidade de criarmos algo realmente novo e relevante, e que tudo que nos está disponível não passa de atualização da criatividade do passado. Isso muitas vezes gera um sentimento nostálgico, que transforma a cultura do passado em ruína e a reconfigura esteticamente gerando uma relação secundária com a modernidade. Neste episódio, Rodrigo Machado discute a categoria de “Spätzeit” e lança hipóteses sobre a possível relação de nossa cultura histórica contemporânea e as possibilidades de leitura de uma modernidade amorfa.
PARA SABER MAIS:
HUYSSEN, Andreas. Nostalgia for Ruins. Grey Room, No. 23,pp. 6-21, Spring, 2006.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contratempo: Ed. PUC-Rio, 2006.
MOSER, Walter. Spätzeit. In: MIRANDA, Wander Melo (org.). Narrativas da Modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
MUDROVCIC, Maria Ines. Políticas del tiempo, políticas de la historia: ¿quiénes son mis contemporáneos?. Artcultura, 20(36), 2018.
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Créditos na imagem: Parque das Ruínas, Rio de Janeiro / Reprodução: Revista Appai Educar
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