Um lamento… nada mais que um lamento…

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Eu pensei muito antes de começar a escrever esse texto[1]… por inúmeros motivos. Dentre eles, inicialmente porque venho vendo muitas situações oportunistas de publicações a respeito do caso, promulgando apoio, quando as intenções reais não passam de um desejo de engajamento tosco e porco pelas redes sociais… sem o menor respeito pelo luto das famílias ou pela dor pela qual elas vêm passando. Segundo, porque as investigações sobre o (primeiro) desaparecimento de Bruno Pereira e Dom Phillips davam meias voltas, retrocessos e passavam por completos absurdos ao longo dos momentos iniciais e no decorrer dos últimos 18 dias[2]. Dentre eles, o pronunciamento do presidente da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Marcelo Xavier, em que afirmava que, apesar da vastíssima experiência de Bruno Pereira, o mesmo aparentemente não saberia os procedimentos “corretos” para a entrada em Terras Indígenas (TIs). Vale lembrar que Marcelo Xavier era, antes de ser direcionado à FUNAI, delegado da Polícia Federal com óbvias ligações com o governo federal atual e, evidentemente, não comportava experiência especializada em relação às demandas indígenas. O mesmo, declarou que “é muito complicado quando duas pessoas apenas decidem entrar na terra indígena sem nenhuma comunicação aos órgãos de segurança e à [Fundação]”[3]. Essa situação é mais uma de incontáveis amostras de despreparo, desinteresse e negligência de representantes do alto escalão político em relação aos povos originários do Brasil.

Além da óbvia difamação sobre Bruno Pereira, um dos maiores especialistas indigenistas sobre povos isolados e de recente contato, a declaração de Marcelo Xavier mostra seu próprio desconhecimento sobre os territórios indígenas, visto que tanto Bruno quanto Dom, não se encontravam na Terra Indígena do Vale do Javari (a segunda maior do país), mas sim em suas proximidades, e se encaminhavam para um acampamento da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIJAVA). Destaca-se ainda que, foi durante a gestão de Marcelo Xavier que Bruno Pereira foi exonerado de seu cargo na FUNAI, sendo substituído por um pastor evangélico fundamentalista, sem qualquer conhecimento ou preocupação com a história e cultura dos povos com quem a FUNAI mantem diálogo: Ricardo Lopes Dias. A única experiência deste indivíduo é junto à Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB), uma coisa (me recuso a chamar isso de ONG ou qualquer outra denominação) que promove a evangelização dos povos indígenas a partir de uma bandeira missionária estadunidense[4]

Outras difamações acompanharam simultaneamente às do presidente da FUNAI, como a do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro. O mesmo declarou de maneira cruel (em uma rede televisiva que alcança todo o território nacional), sem nenhum respeito às vítimas, às suas famílias e aos povos indígenas, que Bruno Pereira e Dom Phillips tinham realizado uma “aventura não recomendada”[5] na região do Vale do Javari. Além disso, o mesmo defendeu que Bruno Pereira e Dom Phillips eram “mal vistos na região”… Ora, essa é mais uma declaração da burrice que se alastra por esse país! Afinal, Bruno e Dom eram “mal vistos” por garimpeiros, grileiros, traficantes de animais e ameaçadores gerais dos povos originários??? Como disse Eliane Brum: “bom jornalismo não é e nunca foi uma aventura”[6]! E parafraseando-a, reforço que indigenismo respeitoso, aliado às demandas indígenas em seus direitos originários, garantidos pela Constituição Federal de 1988, NÃO É e NUNCA FOI uma aventura!

Bruno já vinha recebendo ameaças de morte, relatadas em mensagem de áudio trocadas entre colegas e família, e que foram recentemente divulgadas ao público[7]. Mesmo com tais ameaças, Bruno persistiu em seu trabalho pela proteção e apoio dos povos que confiavam em seu trabalho, mas não recebeu proteção governamental para tal. Bruno Pereira e Dom Phillips, correspondente do “The Guardian”, faziam o trabalho que o governo, sustentado pela Necropolítica, não faz e não tem interesse em fazer. Enfatizo mais uma vez: é muito difícil escrever esse texto. É muito difícil colocar em palavras a perda para os estudos das temáticas indígenas. É muito difícil colocar em palavras a perda para esta sociedade. É muito difícil colocar em palavras a indignação que acompanha qualquer pessoa preocupada com as demandas indígenas e a proteção dos povos originários. Digo proteção no sentido mais óbvio da palavra: proteção em relação à integridade física de seus corpos[8]! Apoiar as demandas indígenas e ser aliado delas, ser indígena, ser ativista social ou ambiental é um risco, e sabemos disso pois o Brasil está como quarto país que mais mata ativista, ao redor do mundo[9].

Durante as buscas, pois ainda se mantinha a esperança de encontrá-los com vida, ocorre a primeira declaração de que os corpos haviam sido encontrados, não respeitando o processo de investigação e confirmação de tal informação. A desinformação foi tanta, e divulgada de forma tão esdrúxula, que a própria Embaixada Britânica comunicou à esposa de Dom Phillips, Alessandra Sampaio, sobre a confirmação de morte[10]. Isso quer dizer que outros corpos, de outras pessoas por serem ainda identificadas, foram encontrados e confundidos com Bruno Pereira e Dom Phillips, ressaltando o perigo que é ser contra o tráfico, garimpo, grilagem, etc…  Alguns dias após esta notícia falsa, outros corpos foram localizados e enviados para Brasília para perícia detida e cautelosa[11]. Infelizmente, ontem, dia 22 de junho de 2022, a Polícia Federal confirmou a morte de Bruno Araújo Pereira e Dominic Mark Phillips[12].

O sentimento é de profundo vazio e desesperança, pela inconsistência das informações e investigações, mas também pelos povos originários no Brasil. É principalmente de profundo pesar por dois profissionais que dedicaram suas vidas a promover um mundo melhor, por qualquer caminho que passaram. Bruno Pereira dedicou 10 anos de sua vida ao posto da FUNAI, em Atalaia do Norte (AM), onde acompanhou indígenas dos povos Kanamari, Korubo, Marubo e Mati, por exemplo[13]. Apesar do IDH da cidade ser um dos menores do país, Bruno comentava que era um sonho estar lá[14]. Dom Phillips oferecia até aulas de inglês de maneira voluntária, através de projeto da Universidade Federal da Bahia, Fiocruz-BA e Universidade de Liverpool[15]. Não entendo bem o que acontece nesse país, nesse mundo, que traz à tona o bem feito pelas pessoas, após as tragédias que as acometeram… é um erro nosso, humano, e que precisa ser remediado.

Perseguições e assassinatos encalçam indígenas, apoiadores e ativistas, principalmente os que se encontram na linha de frente nas batalhas pelos direitos originários. Esta autora não se encontra em tal situação, escrevendo da segurança de uma grande cidade no sudeste do país, e é preciso ressaltar isso, apesar de sua obviedade. Dependendo da região que nos encontramos, defender as demandas indígenas é assinar sua própria perseguição. É por isso também que se destaca sempre nessa coluna, a urgência em apoiar as reivindicações originárias, de entender suas alteridades, de cessar o silêncio que assassina cruelmente, afinal, o silêncio é cumplice também desses homicídios. Já ouvi inúmeras vezes que por não ser indígena, eu não teria (ou não poderia) me dedicar a apoiar e a ser aliada. Mentira… essa é meramente uma ideia medíocre de isenção que permanece na maioria dos discursos que, por sua vez, apenas se comprometem a fechar os olhos para as violências cometidas em relação aos povos indígenas.

Não podemos deixar que as vidas (não as mortes) de Bruno e Dom sejam silenciadas por discursos extremistas, vazios e assassinos. Não podemos também deixar de lembrar o caso do guardião Paulo Paulino Guajajara, executado a tiros na Terra Indígena de Arariboia, no Maranhão; o cacique Emyra Wajãpi, morto por garimpeiros no Amapá; o cacique Willames Machado Alencar, assassinado na comunidade “Cemitério dos Índios”, em Manaus, devido à conflitos de terra[16]; e dentre os apoiadores e aliados aos povos originários, precisamos sempre lembrar de Chico Mendes, Dorothy Steng, Maxciel Pereira dos Santos, que continua com inquérito aberto junto à Polícia federal[17], dentre tantos outros indígenas e aliados. Aqui é importante destacar o trabalho do Conselho indigenista Missionário (CIMI) que publica anualmente o Relatório das Violências Contra Povos Indígenas no Brasil[18]. Como pronunciou a artista indígena Day Molina: “A vida de quem luta é uma vida em risco. Ainda assim, nada faz mais sentido que lutar. (…) Ser consciente ainda é a arma mais poderosa. Matam os corpos, mas não as ideias”[19].

Foi graças à atuação dos povos indígenas que as famílias de Bruno Pereira e Dom Phillips puderam se despedir de seus amados em paz e com carinho[20], apesar de a Polícia Federal e a FUNAI, só reconhecerem seus esforços depois da indignação pública[21]. Beatriz de Almeida Matos, antropóloga e esposa de Bruno Pereira, continuará na luta em favor das necessidades e direitos dos povos originários, e enfatiza que os espíritos de Bruno e Dom passeiam pela floresta, a qual se prontificaram a defender[22]. Aqui fica a minha mais profunda admiração por Bruno Pereira, Dom Phillips, e meus sentimentos à Alessandra Sampaio, Beatriz Matos e suas famílias.

Não quero romantizar aqui uma luta que é uma verdadeira guerra contra o extermínio indígena que continua a acontecer desde as primeiras invasões, como já apontou Ailton Krenak em diversas ocasiões. Muito menos deixar de evidenciar que a luta em favor das demandas indígenas é uma luta mundial, que interfere na vida de todas as pessoas no planeta, pois sem os povos indígenas e sem a demarcação e proteção de suas terras, estamos eliminando a nós mesmos[23]. Vamos perder muito ainda, mas a cada perda, vamos celebrar conquistas e nos fortalecer delas. No momento, é impossível celebrar algo… mas é possível se fortalecer da continuidade dos trabalhos realizados, como demonstrado recentemente no programa “Profissão Reporter”[24]. Como disse a Deputada Federal Joênia Wapichana sobre Bruno e Dom: “Eles estavam cumprindo o papel do Estado Brasileiro, que era levar estratégias de proteção aos territórios indígenas e apurar a situação da Amazônia”[25].

Que esse texto seja um registro inicial, tímido e incompleto sobre o caso atroz de Bruno Pereira e Dom Phillips, para leitores iniciantes. E que em um futuro próximo, consigamos seguir na cobrança junto à Beatriz Matos por respostas sobre este crime, junto a tantos outros[26].

Ps.: No dia 24 de junho de 2022, publicou-se um Memorial em homenagem à Bruno Pereira, que teve seu velório aberto ao público. O Memorial pode ser acessado no seguinte link: https://www.moradadamemoria.com.br/memorial/21118/bruno-pereira .[27]

 

 

 


NOTAS

[1] Pela primeira vez na vida, finalizei o texto com o título do mesmo, sem saber como pronunciar o impronunciável…

[2] Bruno Pereira e Dom Phillips desapareceram no dia 05 de junho de 2022 e este texto foi iniciado em 23/06/2022.

[3] Para leitura detida, consultar: https://veja.abril.com.br/coluna/matheus-leitao/as-mentiras-do-presidente-da-funai-sobre-bruno-pereira-e-dom-phillips/ . Acesso em 23/06/2022.

[4] Para leitura detida, consultar: https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-02-08/missao-novas-tribos-a-historia-dos-evangelicos-no-comando-na-funai.html . Acesso em 23/06/2022.

[5] A frase completa foi: “Realmente, duas pessoas apenas num barco, numa região daquela completamente selvagem é uma aventura que não é recomendada que se faça. Tudo pode acontecer”. Para leitura detida, consultar: https://www.brasildefato.com.br/2022/06/15/bolsonaro-ofendeu-bruno-pereira-e-dom-phillips-ao-falar-em-aventura-e-malvisto-relembre . Acesso em 23/06/2022.

[6] Publicação de Eliane Brum, no Twitter, em 12 de junho de 2022: https://twitter.com/brumelianebrum . Acesso em 23/06/2022.

[7] Para leitura detida, consultar: https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/378448/audio-de-bruno-pereira-revela-ameacas-de-pescadore.htm . Acesso em 23/06/2022.

[8] Em outros textos dessa coluna, os leitorEs poderão acompanhar um pouco do debate sobre outros tipos de “proteção”, em suas complexidades conceituais..

[9] Para leitura detida, consultar: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/brasil-e-o-quarto-pais-do-mundo-que-mais-mata-ativistas-ambientais-diz-ong/ . Acesso em 23/06/2022.

[10] Como pode-se acompanhar pelas seguintes e reportagens: https://exame.com/brasil/corpos-de-dom-phillips-e-bruno-pereira-foram-encontrados-afirma-esposa-do-jornalista/ e https://www.metropoles.com/brasil/embaixada-se-desculpa-por-errar-informacao-sobre-corpos-de-dom-e-bruno . Acesso em ambos os links em 23/06/2022.

[11] Consultar: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2022/06/5015658-corpos-que-podem-ser-de-dom-e-bruno-chegam-a-brasilia-amanha-para-pericia.html . Acesso em 23/06/2022.

[12] Ler: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/06/22/pericia-da-pf-confirma-que-restos-humanos-encontrados-sao-de-dom-e-bruno.htm . Acesso em 23/06/2022.

[13] Consultar publicação da Página “Índios do Brasil”, a respeito.

[14] Consultar: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/06/16/bruno-pereira-e-dom-phillips-trilharam-uma-vida-de-amor-pelo-trabalho-que-exerciam-e-pela-natureza.ghtml . Acesso em 23/06/2022.

[15] Recomendo a leitura completa do artigo, em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/06/15/quem-e-dom-phillips-perfil-jornalista-amazonia.htm . Acesso em 23/06/2022.

[16] Consultar: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/12/10/veja-quem-sao-os-indigenas-mortos-em-2019.ghtml . Acesso em 2022.

[17] Detalhes em: https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2022-06-15/casos-assassinatos-ativistas-ambientais-brasil.html . Acesso em 23/06/2022.

[18] O último relatório publicado pelo CIMI é de 2020, referente ao ano de 2019, e pode ser consultado aqui: https://cimi.org.br/observatorio-da-violencia/o-relatorio/ . Acesso em 23/06/2022.

[19] Para ler publicação completa, consultar: https://www.instagram.com/p/Ce2odAou3tT/?igshid=MDJmNzVkMjY%3D . Acesso em: 23/06/2022.

[20] Pronunciamento de Alessandra Sampaio: https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2022-06-15/despedir-com-amor-esposa-jornalista-morto-am.html . Acesso em: 23/06/2022.

[21] https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2022/06/5015737-dom-e-bruno-buscas-contaram-com-mais-de-100-indigenas-saiba-como-e-a-regiao.html. Acesso em 23/06/2022.

[22] Ler na íntegra: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/os-espiritos-do-bruno-estao-passeando-na-floresta-diz-esposa-do-ativista.phtml . Acesso em 23/06/2022.

[23] Terras Indígenas freiam os desmatamentos, como pode ser ler em: https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2022/04/terras-indigenas-ajudam-a-proteger-areas-florestais-do-desmatamento.shtml . Acesso em 23/06/2022.

[24] Consultar: https://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2022/06/20/vamos-continuar-ate-o-ultimo-onde-cai-um-nasce-mil-garante-ex-colega-da-funai-sobre-trabalho-de-bruno-pereira.ghtml . Acesso em: 23/06/2022.

[25] Conferir em: https://twitter.com/JoeniaWapichana/status/1536495461728649216?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1536495461728649216%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasildefato.com.br%2F2022%2F06%2F15%2Fbolsonaro-ofendeu-bruno-pereira-e-dom-phillips-ao-falar-em-aventura-e-malvisto-relembre . Acesso em 23/06/2022.

[26] Ler na íntegra: https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/06/14/na-camara-mulher-do-indigenista-bruno-pereira-cobra-respostas-concretas-diz-deputada.ghtml . Acesso em 23/06/2022.

[27] Acesso em 24/06/2022.

 

 

 


Créditos na imagem: Reprodução: BBC News. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61830813

 

 

 

SOBRE A AUTORA

Helena Azevedo Paulo de Almeida

Bacharel, licenciada, mestra e doutora em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). É pesquisadora integrante do Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade (NEHM/UFOP), do Grupo de Pesquisa em História, Ética e Política (GHEP/NEHM/UFOP), do Laboratório de Ensino de História (LEHIS/UFOP), do Laboratório e Grupo de Estudos de História Política e das Idéias, da Universidade Federal do Espírito Santo (LEHPI/UFES), da HuMANAS - Pesquisadoras em Rede, do Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão sobre Matrizes Antropofágicas e Educação - GEPEMAE na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Instituto Histórico e Geográfico do Sul de Minas (IHGSM), onde desenvolve pesquisa em História da Educação, História do Ensino de História, Ensino de História e Ensino de Temática Indígena. Trabalhou no museu de Arqueologia e Etnologia Americana (MAEA/UFJF), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), no Arquivo da Casa Setecentista de Mariana, sediado no Escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e mais recentemente na Universidade Federal de Ouro Preto como professora substituta, pelo departamento de História, como professora e tutora no Centro de Educação a Distância (CEAD-UFOP), como professora de história do Curso Preparatório Luisa Mahin e como colaboradora externo do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF-SUDESTE)

1 comment

  1. Clayton 29 junho, 2022 at 15:27 Responder

    Texto com uma alta qualidade sintética e afetiva do ocorrido com o Bruno Pereira e o Dom Phillips e de toda violência por ganância que tem ocorrido no Brasil há séculos, e que se intensificou com a atitude criminosa permissiva do governo atual. Quanta dor e tristeza…

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