Uma viagem, um retorno temporal, um parêntese. O trânsito passageiro num país que, sendo meu berço, hoje se apresenta para mim imprevisível. É este um convite para percorrer as ruas, sentir os cheiros e escutar os sons e as falas da gente de uma Venezuela convulsa, inascível… e amada. O confronto entre a imaginação, o fantasmagórico e a experiência será a agulha que tece os relatos desta coluna que a minha vivência, a minha memória e, sobretudo, o meu ânimo irão construindo sem o rigor cronológico do diário.
Kassandra
Mariana, 15 de março de 19: Acabei de voltar do ICHS. O Marcelo, meu orientador, marcou várias reuniões com os...
Cadê o Caracaço?
À amizade. Caracas, 27 de fevereiro de 19: Hoje se fazem trinta anos do Caracaço. Nestes meses tenho...
“Antuán”
Caracas, 21 de fevereiro de 19: Hoje minha agenda está toda voltada para a universidade. Atualizar o meu status no...
Memória compartilhada
Caracas, 19 de fevereiro de 19: Hoje pela manhã Adela, a mãe do Luis, deixou-me uma mensagem no celular avisando...
As coisas mais simples
Caracas, 08 de fevereiro de 19: Linda mora numa favela no sudoeste da cidade. Ela esperava o ônibus para ir...
Contexto bélico
Caracas, 18 de dezembro de 18: Hoje eu decidi ficar em casa. Na verdade nem foi por vontade que eu...
Mãe vem!
Caracas, 13 de dezembro de 18: – Mãe! Vem! –. Escutava-se no fundo da casa, lá no quarto do Aquiles....
Eu não tenho pistola!
Caracas, 10 de dezembro de 18: Ontem aconteceram as eleições dxs vereadorxs distritais. Apenas 27% dos eleitores participaram do processo....
Sons venezuelanos!
Caracas, 08 de dezembro de 18: Fui levar à Negrita no seu passeio matutino na passarela do condomínio. Embora goste...
